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Publicado em 11 de novembro de 2025 às 11:49
Cinco meses após o assassinato do empresário Wallace Borges Lovato, ocorrido em junho deste ano na Praia da Costa, em Vila Velha, um dos envolvidos no crime continua foragido. Trata-se de Bruno Nunes da Silva, que é apontado pela Polícia Civil como o intermediário e principal organizador da logística do assassinato.>
No total, cinco pessoas foram identificadas pela investigação e tornaram-se réus na ação penal.
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Existe um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha contra Bruno Nunes da Silva. A Polícia Civil informou que, após a expedição do mandado pelo Judiciário, qualquer agência de segurança está autorizada a efetuar a prisão. A corporação reforçou o pedido de ajuda à população para localizar o criminoso, utilizando o canal de denúncia:
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Canal de denúncia da Polícia Civil
O Disque-Denúncia 181 é a melhor forma da população auxiliar a polícia com informações que levem à prisão de criminosos. O anonimato é garantido e todas as informações são investigadas. O DD 181 também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br.
Conforme publicado pela colunista de A Gazeta, Vilmara Fernandes, Bruno Nunes da Silva é apontado na denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) como sendo o organizador da logística do crime e pela intermediação com os outros quatro acusados. À Justiça, foi relatado que ele era o contato do suposto mandante do assassinato, Bruno Valadares Almeida, que atuava como gerente financeiro da empresa de Wallace Lovato. >
Em sua denúncia, o MP relata que coube a Nunes a contratação dos outros três envolvidos no crime: Arthur Laudevino Candeas Luppi; Arthur Neves de Barros; e Eferson Ferreira Alves. Ele também teria viabilizado condições para a obtenção dos veículos para a ação e fuga.>
O Fiat Pulse usado no dia do crime, por exemplo, foi trazido de Minas Gerais por Laudevino. Já o Fiat Argo usado na fuga, segundo a investigação, teria sido alugado por Eferson em Teixeira de Freitas, na Bahia. Carro que também foi utilizado por Eferson e Bruno Nunes para ir à Paraíba buscar Arthur Neves, e levá-lo até Vila Velha, descreve a denúncia.>
O plano inicial era que Eferson fosse o motorista no dia do crime, mas ele desistiu. “Embora não tenha assim agido, também concorreu para o crime, pois, em unidade de desígnios com os demais, reservou um apartamento para que ele próprio e o executor se hospedassem em Vila Velha”, relata a denúncia.>
O motorista do veículo usado no crime acabou sendo Arthur Laudevino Candeas Luppi. Ele levou o atirador, Arthur Neves de Barros, até o local do crime e lá esperaram por duas horas até a saída da vítima. >
O empresário foi morto no dia 9 de junho, ao sair da empresa Globalsys, fundada por ele. Na ocasião, uma câmera de segurança flagrou o momento em que suspeitos em um carro dispararam uma única vez, na nuca de Wallace, e fugiram. O motorista do veículo usado no crime foi o primeiro a ser preso: Arthur Laudevino Candeas Luppi foi capturado em Minas Gerais, no dia 17 de junho.>
Dois dias depois, mais uma prisão: Arthur Neves de Barros, de 35 anos, suspeito de ser o atirador, foi capturado em Sumé, na Paraíba. No dia 23 de junho, Eferson Ferreira Alves, apontado como intermediário, foi até a Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, acompanhado de um advogado, e se entregou. >
No dia 12 de julho, o diretor financeiro da Globalsys, fundada por Wallace, foi preso. Bruno Valadares de Almeida, de 39 anos, estava em casa, no bairro Jardim Colorado, em Vila Velha. No local foram apreendidos notebook, celular, joias, dinheiro e duas armas.>
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