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Publicado em 11 de agosto de 2025 às 11:44
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu o inquérito sobre a morte do empresário Wallace Borges Lovato, assassinado em junho deste ano na Praia da Costa, em Vila Velha. De acordo com as investigações da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município, cinco pessoas foram identificadas como envolvidas no crime e se tornaram rés em ação penal. Quatro estão presas e uma segue foragida. São elas:>
As investigações da PC apontaram a existência de pagamentos mensais feitos a Nunes em torno de R$ 10 mil. Arthur Neves, apontado como o executor, teria recebido R$ 50 mil pelo crime. Já Eferson teria relatado que recebeu R$ 8 mil pela participação como intermediador. Entretanto, a Polícia Civil estima que ele teria embolsado R$ 20 mil, mesmo valor que teria sido repassado para Arthur Laudevino. >
Conforme publicado pela colunista de A Gazeta, Vilmara Fernandes, Bruno Nunes da Silva é apontado na denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) como sendo o organizador da logística do crime e pela intermediação com os outros quatro acusados. À Justiça, foi relatado que ele era o contato do suposto mandante do assassinato, Bruno Valadares Almeida. >
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Em sua denúncia, o MP relata que coube a Nunes a contratação dos outros três envolvidos no crime: Arthur Laudevino Candeas Luppi; Arthur Neves de Barros; e Eferson Ferreira Alves. Ele também teria viabilizado condições para a obtenção dos veículos para a ação e fuga.>
O Fiat Pulse usado no dia do crime, por exemplo, foi trazido de Minas Gerais por Laudevino. Já o Fiat Argo usado na fuga, segundo a investigação, teria sido alugado por Eferson em Teixeira de Freitas, na Bahia. Carro que também foi utilizado por Eferson e Bruno Nunes para ir à Paraíba buscar Arthur Neves, e levá-lo até Vila Velha, descreve a denúncia.>
O plano inicial era que Eferson fosse o motorista no dia do crime, mas ele desistiu. “Embora não tenha assim agido, também concorreu para o crime, pois, em unidade de desígnios com os demais, reservou um apartamento para que ele próprio e o executor se hospedassem em Vila Velha”, relata a denúncia.>
Foi apontado que eles permaneceram 15 dias no local onde teriam planejado o crime. >
O motorista do veículo usado no crime acabou sendo Arthur Laudevino Candeas Luppi. Ele levou o atirador, Arthur Neves de Barros, até o local do crime e lá esperaram por duas horas até a saída da vítima. >
O empresário foi morto no dia 9 de junho, ao sair da empresa Globalsys, fundada por ele. Na ocasião, uma câmera de segurança flagrou o momento em que suspeitos em um carro dispararam uma única vez, na nuca de Wallace, e fugiram. O motorista do veículo usado no crime foi o primeiro a ser preso: Arthur Laudevino Candeas Luppi foi capturado em Minas Gerais, no dia 17 de junho.>
Dois dias depois, mais uma prisão: Arthur Neves de Barros, de 35 anos, suspeito de ser o atirador, foi capturado em Sumé, na Paraíba. No dia 23 de junho, Eferson Ferreira Alves, apontado como intermediário, foi até a Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, acompanhado de um advogado, e se entregou. >
No dia 12 de julho, o diretor financeiro da Globalsys, fundada por Wallace, foi preso. Bruno Valadares de Almeida, de 39 anos, estava em casa, no bairro Jardim Colorado, em Vila Velha. No local foram apreendidos notebook, celular, joias, dinheiro e duas armas.>
A defesa de Bruno Valadares – apontado como mandante do assassinato – alegou, em nota, que ele é inocente e que há fatores não compreendidos envolvendo o suposto esquema de desvio financeiro.>
Defesa do diretor | Na íntegra
“A Assessoria Jurídica Pires & Pinho informa que representa o Sr. Bruno Valadares de Almeida e declara, de forma veemente, a sua inocência em relação ao crime de homicídio que lhe foi imputado.
Por respeito ao devido processo legal e ao trâmite do procedimento no âmbito do Poder Judiciário, não serão prestados esclarecimentos adicionais, além dos mencionados a seguir:
O agora réu, Bruno Valadares de Almeida, vem buscando constantemente esclarecer tudo o que sabe sobre o caso.
Conforme noticiado na imprensa, existiu, sim, um mecanismo de não comunicação financeira que não só envolvia o denunciado, mas também outros agentes — e isso ele vem denunciando repetidamente, porém não é devidamente compreendido.
O denunciado clama por sua inocência e vê, na imputação criminal que lhe é feita, uma solução fácil e simplista para o caso, tese que será amplamente refutada pela defesa.
Demais informações serão oportunamente divulgadas, conforme o regular andamento do processo e as decisões que forem sendo proferidas pela Justiça.”
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