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Acusado de assassinato dentro de empresa no ES é preso 24 anos depois em MG

Acusado de assassinato dentro de empresa no ES é preso 24 anos depois em MG

Acusado vivia sem levantar suspeitas na cidade mineira de Conceição de Mato Dentro; crime ocorreu em 2001 após provocações e ameaças entre colegas de trabalho

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Luana Luiza

Repórter / [email protected]

Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 17:32

Após 24 anos, suspeito de cometer homicídio em Laranjeiras é preso em Minas Gerais
O crime aconteceu dentro do alojamento de uma pretadora de serviço de uma siderúrgica na Serra Crédito: Helô Sant'Ana | Cedoc A Gazeta

Após 24 anos, a Polícia Civil conseguiu prender Joaquim Lúcio da Silva, 65 anos, acusado de matar Carlos Alberto dos Santos, em Laranjeiras, na Serraregião da Grande Vitória, em 18 de abril de 2001. O homem estava foragido desde a época do crime e foi preso em Conceição de Mato Dentro, cidade de Minas Gerais.

O homicídio aconteceu no refeitório do alojamento onde a vítima e o acusado moravam com outras cinco pessoas que também trabalhavam com eles em uma empresa que prestava serviço à antiga Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). Na época, testemunhas relataram à polícia que os dois já vinham discutindo dias antes por "motivos fúteis". Carlos Alberto provocava Joaquim exibindo recortes de jornais de Minas Gerais, que mencionavam supostos parentes da vítima envolvidos em crimes violentos, e dizia frases como “minha família é de matar”. Também debochava do colega, afirmando que recebia salário maior.

Após novas provocações, o homem foi até o dormitório, pegou um revólver, retornou e atirou contra a vítima, que morreu no local.

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A prisão

Na manhã desta quinta-feira (4), a Delegacia de Polícia Civil de Vila Valério repassou informações sobre o paradeiro do homem à Polícia Civil de Minas Gerais. Na sequência, equipes mineiras localizaram o foragido, que vivia discretamente na cidade e não levantava suspeitas.

Ministério Público do Espírito Santo denunciou o acusado e pediu que ele fosse levado a julgamento pelo Tribunal do Júri. A prisão preventiva também foi decretada, alegando que ele não tinha vínculo com a região onde o crime ocorreu e estava em paradeiro desconhecido. Segundo a Polícia Civil, ele responderá por homicídio qualificado.

A reportagem tenta localizar a defesa e o espaço segue aberto para um posicionamento.

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