Publicado em 6 de setembro de 2022 às 08:14
Em cada esquina, um pedido de ajuda. Jovens, idosos e crianças se espalham por cidades capixabas com cartazes improvisados em pedaços de papelão, exibindo frases que resumem todos a uma só condição: pobreza. Eles pedem dinheiro, vendem balas, querem uma oportunidade para compensar a falta de comida, de moradia digna e de emprego. O problema é crônico, mas ganhou contornos mais severos com a pandemia da Covid-19. >
O número de pobres no Espírito Santo cresceu 40% entre 2020 e 2021, segundo informações da Pesquisa Nacional de Domicílios Contínua (Pnad), compiladas e analisadas pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). No primeiro ano da pandemia, a proporção de pobres na população total era de 18,7%, o equivalente a 767 mil pessoas. No ano passado, a pesquisa estimou 1,079 milhão de pobres no Estado — um a cada quatro capixabas. O Instituto considera pobre as famílias com renda de até R$ 486,70 por mês por pessoa. Já a linha da extrema pobreza é fixada em R$ 168,13 mensais por pessoa.>
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