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Publicado em 12 de julho de 2025 às 12:00
- Atualizado há 5 meses
O diretor financeiro da empresa Globalsys, Bruno Valadares de Almeida, de 39 anos, preso na manhã deste sábado (12), é suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Wallace Lovato, de 42 anos. Conforme apuração do g1 ES, segundo as investigações, que seguem em segredo de Justiça, Lovato teria descoberto um desvio de dinheiro praticado por Bruno dentro da empresa.
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O crime aconteceu na tarde do dia 9 de junho. Wallace foi executado com um único tiro na cabeça no bairro Praia da Costa, enquanto entrava em seu carro, na porta da empresa Globalsys. Outras três pessoas suspeitas de envolvimento no crime já foram presas: o motorista, o atirador e um intermediário.>
A principal linha de investigação, de acordo com apuração do g1 ES, aponta que Lovato descobriu um desvio de dinheiro praticado por Bruno dentro da empresa. A suspeita é de que, temendo as consequências da descoberta, o diretor financeiro teria planejado o crime.>
A ordem de prisão foi emitida pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha. Na casa do investigado, em Jardim Colorado, a polícia apreendeu notebook, celular, joias, dinheiro e duas armas. O diretor financeiro prestou depoimento da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município e depois passou por exames no Instituo Médico Legal (IML), em Vitória. A reportagem de A Gazeta tenta localizar a defesa de Bruno. O espaço segue aberto para manifestações.>
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Após a prisão de Bruno, a família de Wallace Lovato e a empresa se manifestaram. ''A família de Wallace Lovato está impactada com a notícia da prisão de Bruno Valadares de Almeida. O trabalho sempre foi um dos principais motores da vida de Wallace. É muito triste para nós saber que um filho, marido e pai de duas crianças se foi e que a suspeita recai nos interesses comerciais e financeiros. Seguimos acompanhando as investigações com fé, confiança e respeito pelo trabalho da polícia. Agradecemos o empenho de todos que estão direta ou indiretamente envolvidos na apuração. Esperamos que toda verdade seja esclarecida. A dor não vai passar, mas a justiça precisa ser feita", disseram, em nota.>
Thiago Molino, CEO Globalsys, também enviou um comunicado: Apoiamos e estamos acompanhando de muito perto as investigações, colaborando com tudo que é preciso a fim de que a polícia cumpra seu trabalho da melhor forma, com agilidade e para que tenhamos todas as respostas. Informamos também que tomamos imediatamente todas as providências para rescindir qualquer relação do prestador de serviço investigado com a empresa. Seguimos confiando nas investigações e acreditando que a justiça será feita".>
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