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Publicado em 22 de janeiro de 2022 às 15:37
- Atualizado há 4 anos
Oficialmente, já são quase dois anos desde a chegada do coronavírus ao Espírito Santo. Desde então, há atualizações diárias sobre o número de casos confirmados e de mortes causadas pela Covid-19. Sem contar os números de outros índices, como taxa de transmissão e de ocupação de leitos, que variam dia após dia, semana após semana.>
Diante de tanta informação, pode ser difícil ter uma noção geral do comportamento da doença ao longo desse período. Para ajudar na compreensão desse cenário, A Gazeta resumiu esses dados em infográficos com a evolução dos números ao passar do tempo.>
Desde o início deste ano, o Estado tem registrado um crescimento explosivo de registros do coronavírus. Não é a primeira vez que isso acontece, embora, neste momento, os números sejam ainda mais expressivos. O Espírito Santo, assim como demais locais do país e do mundo, passa agora pela quarta onda da pandemia em função da variante Ômicron, e vem quebrando continuamente seus recordes de casos confirmados de coronavírus em 24 horas.>
Apenas nesta sexta-feira (21) foram registradas mais de 12,7 mil novas infecções - o terceiro recorde em 11 dias. No último dia 10 foi registrado o maior número de casos contabilizados até então, de 7 mil em um dia. Exatamente uma semana depois, na segunda-feira (17), esse indicador saltou para mais de 11 mil contaminações.>
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Em pronunciamento realizado na noite de sexta-feira (21), para atualização sobre o mapa de risco e medidas de enfrentamento à pandemia, o governador Renato Casagrande destacou que o momento é de atenção.>
“Há uma pressão na base do sistema de saúde, [ainda que mais lento] há um crescimento de óbitos, e há uma explosão de infecção. Por isso, é fundamental que nós tenhamos as cautelas necessárias para poder romper o processo de transmissão do vírus.”>
Diante dos resultados mais recentes, já é possível observar um pico mais acentuado de casos, até mesmo ao analisar o número de casos acumulado desde março de 2020. Desde o início de janeiro, há um aumento mais evidente de infecções, facilmente perceptível por meio dos dados.>
Isso se deve à rápida disseminação da Ômicron da Covid-19, que, embora, em termos percentuais, seja considerada menos letal que as demais, é propagada muito mais facilmente. Ela já é responsável pela maior parte das contaminações em território capixaba.>
Por outro lado, justamente por apresentar letalidade mais baixa que a variante Delta, por exemplo, que foi responsável pela terceira onda da pandemia, no segundo trimestre de 2021, a curva de óbitos, desta vez, não é tão pronunciada.>
Isso não significa, entretanto, que se deve abrir mão dos cuidados. O novo pico de casos têm afetado desde o funcionamento dos serviços de saúde, que têm registrado sobrecarga por conta da grande demanda de atendimentos, até à rotina das empresas, que precisam lidar com um índice elevado de afastamentos. O número de internações também voltou a subir o Estado.>
Não obstante, cinco municípios capixabas, entre eles Vila Velha e Serra, na Grande Vitória, voltaram ao risco moderado de contaminação pela doença, que implica em menor flexibilidade das atividades econômicas. Outras medidas serão avaliadas pelo governo do Estado na próxima semana.>
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