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Covid-19: número de mortes cai 45% na primeira quinzena de julho no ES

Covid-19: número de mortes cai 45% na primeira quinzena de julho no ES

Queda foi observada na comparação com o mesmo período de junho. O Estado registrou 216 óbitos pela doença nos últimos 15 dias e tem o melhor cenário deste ano

Publicado em 16 de julho de 2021 às 20:01

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Ato homenageia capixabas mortos pelo novo coronavírus na praia de Camburi, em Vitória
Ato homenageia capixabas mortos pelo novo coronavírus na praia de Camburi, em Vitória. (Ricardo Medeiros)

Espírito Santo registrou mais uma queda significativa nas mortes causadas pelo novo coronavírus. Nesta primeira quinzena de julho, foram registrados 216 óbitos — o que equivale a uma redução de 45,3% em relação ao mesmo período de junho. Na comparação com os demais meses, é o melhor cenário desde novembro do ano passado.

Desde aquela época, compreendida entre a primeira e a segunda ondas da Covid-19, o Estado não conseguia perder menos de 300 vidas na metade inicial de um mês. Com a recuperação consolidada da terceira expansão da doença em território capixaba, esta se tornou a quinta melhor quinzena de toda a pandemia.

É importante lembrar que os dados utilizados por A Gazeta nesta reportagem têm como base as atualizações diárias do Painel Covid-19 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Isso significa que as 216 mortes foram divulgadas entre os dias 1º e 15 deste mês, mas, não necessariamente, ocorreram nesse período.

De acordo com o secretário Nésio Fernandes, as melhoras nos indicadores da pandemia são reflexos, principalmente, do avanço da vacinação, que já atingiu mais de 60% dos capixabas com a primeira dose de alguma vacina contra o novo coronavírus, impactando nas internações e, por consequência, nos óbitos.

Com a maior parte da população parcialmente imunizada, o Espírito Santo também registrou a terceira queda consecutiva no número de novos casos confirmados da Covid-19. Nesta primeira metade de julho, foram notificadas 13.192 infecções, quase 6 mil a menos que no mesmo período de junho.

Em termos percentuais, a diferença equivale a uma redução de 31%. Já em quantidades absolutas, na comparação com as demais quinzenas, esta é a sexta melhor de toda a pandemia, ficando atrás das três iniciais (março, abril e maio) e das de setembro e outubro do ano passado.

Apesar das novidades positivas, vale ressaltar que — como mostram os dados — a pandemia não acabou, ainda que o risco de uma nova onda seja baixo. "Queremos que a população entenda que todas as vidas importam e que não vamos naturalizar nenhuma morte por uma doença evitável", destacou Nésio Fernandes.

Neste sentido, também na coletiva da última segunda-feira (12), o subsecretário Luiz Carlos Reblin reforçou a importância das medidas de distanciamento social. "A máscara não pode ser abandonada e as pessoas não podem se aglomerar. Precisamos seguir com esses cuidados para não colocar em risco tudo que conseguimos até hoje", disse.

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