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Metade dos vereadores da Serra quer tentar reeleição em outubro

Metade dos vereadores da Serra quer tentar reeleição em outubro

Um deles mira exclusivamente a disputa à prefeitura. Outros quatro estão indecisos se vão concorrer para o Legislativo ou Executivo. Veja os planos de cada um

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 16:21

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Câmara Municipal da Serra: 11 vereadores já disseram que vão tentar a reeleição neste ano. (Fernando Madeira)

Dos atuais 22 vereadores da Câmara da Serra, exatamente a metade já adiantou a intenção de concorrer à reeleição em outubro deste ano. Além deles, outros quatro ainda avaliam se vão tentar uma continuidade no Legislativo ou se vão disputar a cadeira máxima do Executivo municipal – já definida como alvo único por um vereador.

A menos de oito meses para as eleições 2020, dois parlamentares da Serra ainda estão indecisos e não sabem se vão disputar algum cargo no próximo pleito. Além disso, dois vereadores preferiram não falar a respeito do assunto e outros dois não retornaram aos contatos feitos por A Gazeta.

Neste levantamento, foram desconsiderados os três parlamentares afastados da Câmara: Geraldinho Feu Rosa e Neidia Pimentel, condenados por rachid em 2019; e Nacib Haddad, acusado de envolvimento em um esquema de cartel e fraude em contratações firmadas em 2016. Os suplentes dos dois últimos, que já assumiram as cadeiras, foram considerados.

Abaixo, você confere os planos de cada um dos vereadores da Serra para as eleições 2020:

Adilson Maria da Silva (PSL)

Apesar de vislumbrar uma eleição bem acirrada nas urnas com o fim das coligações partidárias este ano, o vereador conhecido como Adilson de Novo Porto Canoa está confiante de que vai conseguir a reeleição. “Já tenho oito anos no PSL e um bom relacionamento com a diretoria. Temos nos reunido, conversado a respeito, e eles me deixaram bem à vontade para essa disputa”.

Adriano Vasconcelos Rego (sem partido)

Vereador da Serra mais votado em 2016, entrou na Câmara Municipal pelo PTC mas, atualmente, está sem partido. Apesar disso, Adriano Galinhão já se coloca na disputa para permanecer no cargo durante os próximos quatro anos. “A conversa com o PSB está avançada, mas ainda aguardo algumas definições”.

Aécio Leite (PT)

Vice-presidente da Câmara, o vereador ainda não tem certeza sobre o caminho que seguirá nas eleições deste ano. “Meu nome está à disposição do partido e farei o que for melhor para ele. No caso de me candidatar a vereador novamente, a expectativa é ser reeleito como um contraponto diante da prefeitura”.

Basílio Antonio Neves Santos (Pros)

Assim como a maioria dos companheiros do Legislativo municipal, o vereador, que é conhecido como Basílio da Saúde, também tentará a reeleição, mas certamente por outro partido. “Tenho uma conversa com o PSC, que está mais avançada, mas também com o Solidariedade. Estou só esperando o período de janela partidária. Acredito que já fiz minha contribuição ao Pros”.

Cabo Jucelio Porto (PSB)

Embora se coloque como candidato à reeleição, o policial militar não descarta a possibilidade de disputar a Prefeitura da Serra. “A política muda muito e eu recebi convite de três partidos diferentes para a eleição majoritária; mas não adianta eu querer e o povo não. Devo bater o martelo até abril”.

Cleusa Paixão (PMN)

Segunda vice-presidente e uma das únicas duas vereadoras serranas, Cleusa adiantou que tentará a reeleição. “A chapa do partido está boa e trabalhamos para termos dois ou três representantes eleitos no próximo ano. Tenho que fazer valer a experiência do primeiro mandato e espero que venham mais mulheres”.

Dr. Luiz Carlos Moreira (MDB)

Está entre os que dão o futuro totalmente como incerto. O vereador disse ser cedo para discutir o processo eleitoral. “Por enquanto, com o fim das coligações, temos que cuidar do MDB. Só depois de abril é que a gente vai pensar nas candidaturas. Ainda não tenho nada definido”.

Fabio de Souza Rosa (PSD)

A menos de dois anos no cargo, o suplente da ex-presidente Neidia Pimentel, conhecido como Fabão da Habitação, quer disputar as próximas eleições. “Se depender de dinheiro vai ficar difícil, mas confio que a população pode reconhecer o meu trabalho. A gente ainda não tem muita articulação, mas eu e meu partido estamos costurando a minha candidatura para vereador”.

Fabio Duarte (sem partido)

Sem querer divulgar com quais siglas tem conversado, Fabio Duarte afirmou que deve fazer a escolha seguindo o calendário eleitoral. “O meu trajeto é tentar a reeleição. Recebi convite de diversos partidos e tenho me estreitado com alguns aliançados com o atual prefeito Audifax Barcelos (Rede)”.

Guto Lorenzoni (Rede)

Apesar de não descartar uma possível candidatura à prefeitura local, o vereador, por ora, se coloca como candidato à reeleição. “Existem esses dois propósitos, seria uma honra disputar e administrar a cidade, mas hoje o meu trabalho é para continuar como vereador. Junto com o partido, devo definir tudo em meados de março”.

Miguel Mates Santos (sem partido)

Disse ter certeza que vai se candidatar novamente a vereador, enquanto a dúvida fica por conta de por qual partido isso acontecerá. “As conversas mais adiantadas são com o Patriota e o PP, mas também venho dialogando com o Podemos e o Rede, da base aliada do prefeito Audifax”, disse o vereador que adota o nome político de Miguel da Policlínica.

Pastor Ailton Siqueira (PSC)

Tranquilo de que conseguirá continuar no cargo nos próximos quatro anos, o vereador acha que a eleição deste ano será mais tranquila. “Não estou preocupado no que diz respeito a votos, porque confio no meu trabalho. Por enquanto, a minha atenção e a do meu partido está voltada para montarmos uma boa legenda”.

Gilmar Dadalto - Raposão (PSDB)

Com a chapa do partido definida, já cravou que tentará a reeleição. “Fizemos um trabalho de longo prazo, com reuniões durante os últimos anos. Já está tudo formado e a expectativa é boa. Sem coligação, já sei desde agora com quem vou disputar e fica mais tranquilo de trabalhar”, disse o vereador, que adota o nome político de Raposão.

Roberto Ferreira da Silva (PHS)

Com a incorporação do partido pelo Podemos, o atual primeiro secretário conhecido como Roberto Catirica adiantou que vai colocar o nome à disposição. “Ainda preciso ter uma conversa com o prefeito sobre os interesses nas eleições. A priori, a possibilidade maior é a da reeleição. Não vai ser fácil, mas conto com a minha base na região de Nova Almeida e Jacaraípe”.

Robson Miranda - Robinho Gari (PV)

Agradecido ao partido pelo qual foi eleito em 2016, Robson, que adota nas urnas o nome de Robinho Gari, pretende continuar na sigla e também na Câmara da Serra. “Até agora, as nossas conversas estão boas. Essas eleições serão mais difíceis, por causa do fim das coligações. Ainda assim, a expectativa é positiva por esperar o reconhecimento da população e por possuir uma parceria boa com o prefeito”.

Rodrigo Caldeira (Rede)

Segundo vereador serrano mais votado em 2016, o atual presidente do Legislativo municipal ainda não definiu o futuro. “Tenho trabalhado para uma reeleição, mas vejo um cansaço nos nomes que dominaram as eleições majoritárias na Serra durante os últimos anos. Se eu sentir que o povo pode me escolher, venho com uma candidatura a prefeito”.

Wanildo Pascoal Sarnaglia (Avante)

Suplente de Nacib, é o único vereador da Câmara da Serra que se coloca como candidato à prefeitura. “O partido quer lançar uma candidatura própria e me perguntaram se eu toparia. Essa conversa em que fui cogitado surgiu tem dez dias, então a articulação nem começou. Mas estou à disposição e tenho muita vontade de disputar”.

Wellington Guizolfe (DEM)

Bastante confiante, o vereador conhecido como Wellington Alemão também vai buscar o direito de permanecer no cargo até 2024. “A nossa chapa já está quase toda montada. Faltam uns cinco ou seis candidatos. Estamos trabalhando para aumentar o número de votos da última eleição. Então, acho que ganharei com autoridade”.

NÃO FALARAM A RESPEITO

Além dos 18 parlamentares citados acima, A Gazeta também tentou falar com os outros quatro que atualmente ocupam cadeiras na Câmara da Serra. Ericson Duarte (Rede) e José Geraldo da Vitória (PDT) estavam viajando e preferiram não se manifestarem. Enquanto Stefano Andrade (PHS) e Quélcia Mara (PSC) não retornaram as tentativas de contato.

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