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Ex-promotor do ES decide deixar cargo de diretor da Petrobras

Ex-promotor do ES decide deixar cargo de diretor da Petrobras

Marcelo Zenkner, que atualmente é diretor de Governança e Conformidade da estatal, decidiu não renovar seu mandato à frente da diretoria criada em 2014 após a Operação Lava Jato. Ele deixa o cargo em março

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 14:01- Atualizado há 3 anos

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O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Marcelo Zenkner
O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Marcelo Zenkner. (Matheus Zardini/CBN Vitória)

O ex-promotor de Justiça do Espírito Santo Marcelo Zenkner, que atualmente é diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, decidiu não renovar seu mandato à frente da diretoria, que vencerá em 20 de março de 2021, por razões pessoais. A informação foi divulgada pela estatal nesta segunda-feira (1º).

Em comunicado divulgado pela empresa, o ex-promotor diz que agora vai enfrentar novos desafios, sem detalhar para onde vai, e falou ter cumprido sua missão na petroleira.

"Considero a missão de disseminar e gerar a absorção da cultura de integridade na Petrobras devidamente cumprida. Muitas conquistas foram alcançadas, graças ao espetacular trabalho da equipe da DGC e dos agentes de integridade, todos profissionais de excelência elevada. Agradeço muito aos membros do Conselho de Administração e à Diretoria Executiva pela confiança e pelo apoio empenhados. Agora, finalizado o meu mandato em 20 de março vindouro, é chegado o momento de enfrentar novos desafios", diz.

Em julho do ano passado, Marcelo Zenkner foi considerado o segundo executivo de Compliance mais admirado no Brasil, como mostrou a colunista de A Gazeta Beatriz Seixas. Já em dezembro, ele foi escolhido para ser integrante de um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para discutir a integridade da Justiça brasileira.

Zenkner, que atuou como promotor de Justiça do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por mais de 20 anos e também foi secretário de Estado de Controle e Transparência, ocupa a função de diretor-executivo de Governança e Conformidade da Petrobras desde agosto de 2019.

A função está ligada à realização de análises, investigações e ao controle de atividades com o objetivo de reduzir riscos de fraude e corrupção na estatal. A diretoria foi criada em 2014, no auge da Operação Lava Jato, que revelou grandes escândalos de corrupção na empresa.

De acordo com o procedimento previsto nas normas da companhia para o preenchimento do cargo de diretor de Governança e Conformidade, um novo diretor deverá ser nomeado pelo Conselho de Administração com base em lista tríplice de profissionais elaborada por processo seletivo em curso conduzido por empresa especializada, que selecionou profissionais com notório reconhecimento de competência na área.

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