"Um ano de gratidão!". Foi assim que a mãe dos sêxtuplos de Colatina, Quezia Romualdo, definiu o primeiro aninho dos filhos Maytê, Henry, Lucca e Eloá. Os bebês vieram ao mundo no dia 1º de outubro de 2023, em um parto considerado de alto risco. De lá para cá, a família precisou adaptar toda a rotina, desde a ampliação da casa até no revezamento para cuidar dos quatro pequenos.
Em conversa com a reportagem de A Gazeta, Quezia contou que os bebês estão evoluindo muito bem, cada um no seu tempo. "Os meninos estão mais adiantados, eles são bem mais 'para a frente' do que as meninas. Henry e Lucca são muito arteiros. Maytê está começando a engatinhar agora. Eloá está interagindo muito bem", disse.
A família organizará uma pequena comemoração para os pequenos na noite desta terça-feira (1), que também terão uma festa de aniversário no dia 26 de outubro. "Hoje vamos cantar um 'parabéns' só entre a família, mas no dia 26 vamos fazer um festão, com decoração e tudo que eles têm direito. O tema será da Disney [...], vai ser uma festa bem bonita, com muita alegria, em gratidão a esse ano", finalizou a mãe dos bebês.
Quezia já era mãe de Heloíza, na época com quatro anos, quando ela e o marido, o marceneiro Magdiel Costa, receberam a notícia da gravidez de sêxtuplos. Na época da descoberta, em maio de 2023, ela contou à reportagem de A Gazeta que ficou em choque com a notícia.
“Eu estava completamente em choque. Fique assustada porque não estava preparada. Na hora, bateu um nervosismo. Saí da clínica chorando. Meu marido ficou branco e saiu da sala”, disse a dona de casa ao repórter Isaac Ribeiro.
Em julho, veio a revelação do sexo dos seis bebês. Os balões estourados durante o chá revelação, transmitido por uma live em uma rede social, revelaram à família que quatro meninos e duas meninas estavam a caminho.
Théo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá nasceram às 17h10 do dia 1º de outubro daquele ano, em um parto que durou cerca de dez minutos e envolveu uma equipe de 32 profissionais, entre eles médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, anestesistas e pediatras.
Logo que nasceram, os seis irmãos foram encaminhados à UTI Neonatal devido à prematuridade extrema. Poucos dias depois, o pequeno Matteo teve o quadro clínico agravado e não resistiu às complicações, falecendo no dia 6 de outubro.
Ainda em outubro, Theo, Henry e Maytê precisaram ser transferidos para um hospital na Grande Vitória devido a problemas na válvula do coração. Eloá e Lucca permaneceram estáveis em Colatina. Começava então o trajeto quase diário dos pais entre a "Princesinha do Norte" e a Capital.
No dia 5 de dezembro, o pequeno Theo, que estava internado na Grande Vitória, não resistiu e faleceu. "Nosso Theozinho descansou. Ele estava sofrendo muitas intercorrências, tendo muito sofrimento. É uma perda enorme, um vazio que a gente não tem nem o que falar", lamentou o pai dos bebês à época.
Henry foi o primeiro dos irmãos a ter alta, no dia 5 de janeiro. Três dias depois, em 8 de janeiro, foi a vez de Lucca ir para casa. Eloá e Maytê receberam alta médica no dia 7 de fevereiro e, com isso, se juntaram à família.
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