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Jeep confirma produção do Avenger no Brasil; SUV vai se posicionar abaixo do Renegade

Jeep confirma produção do Avenger no Brasil; SUV vai se posicionar abaixo do Renegade

Modelo é sucesso global da marca desde o seu lançamento, no Salão de Paris de 2022; o crossover será produzido e comercializado no Brasil a partir de 2026

Publicado em 14 de maio de 2025 às 15:21

Jeep Avenger
O Jeep Avenger será o menor veículo oferecido pela marca no mercado brasileiro Crédito: Jeep/Divulgação

Para comemorar sua primeira década de produção nacional, além da edição comemorativa “10 Anos” do Renegade, a Jeep anuncia outra novidade: o Avenger. Sucesso global da marca desde o seu lançamento, no Salão de Paris de 2022, o crossover será produzido e comercializado no Brasil a partir de 2026. 

Apresentado no evento francês como o primeiro Jeep 100% elétrico, o quarto modelo da Jeep fabricado no Brasil usa a plataforma CMP – de origem PSA Peugeot-Citroën e adotada em modelos como os Citroën C3, Aircross e Basalt e os Peugeot 208 e 2008. O crossover compacto, posicionado abaixo do Renegade, será o menor veículo oferecido pela Jeep no mercado brasileiro.

Embora a Stellantis não tenha confirmado em qual unidade industrial brasileira o Avenger será produzido, é dado como certo que a fabricação será em Porto Real (RJ), de onde saem atualmente os Citroën C3, Aircross e Basalt, com os quais o novo Jeep compartilha a plataforma. Em fevereiro, a Stellantis anunciou um investimento de R$ 3 bilhões em sua fábrica fluminense, que será aplicado entre 2025 e 2030.

Com 4,08 metros de comprimento, 1,78 metro de largura, 1,53 metro de altura e 2,56 metros de entre-eixos, o Avenger é 18 centímetros mais curto, dois centímetros mais estreito, 16 centímetros mais baixo e tem um centímetro a menos de entre-eixos que o Renegade.

Jeep Avenger
Modelo tem linhas mais arredondadas que as do Renegade e visual que remete a uma “versão mignon” do médio da marca, o Compass Crédito: Jeep/Divulgação

É um crossover com design moderno, com linhas mais arredondadas que as do Renegade e visual que remete a uma “versão mignon” do médio da marca, o Compass. O estilo é indefectivelmente Jeep, com a grade de sete fendas e os habituais elementos estéticos que remetem à robustez e à capacidade off-road. O porta-malas do menor dos Jeep tem 325 litros de capacidade, quase igual aos 320 litros do Renegade.

Configurações

No mercado europeu, além da versão 100% elétrica com 156 cavalos, 26,5 kgfm e autonomia de 400 quilômetros (pelo ciclo WLTP) que marcou a estreia global do modelo, a linha Avenger tem três outras configurações.

A inicial tem motor a gasolina 1.2 turbo de 100 cavalos e 20,9 kgfm, com caixa manual de 6 velocidades e tração frontal. Acima dela há a híbrida leve e-Hybrid, também com tração frontal, que combina o mesmo motor a gasolina com um elétrico com 28 cavalos, gerando 110 cavalos de potência combinada e torque igual ao da versão a gasolina, com transmissão automática de dupla embreagem de 6 marchas.

Jeep Avenger
No Brasil, uma das motorizações mais cotadas para o Avenger é a 1.0 turbo flex T200 Crédito: Jeep/Divulgação

Com tração integral, há também a opção híbrida 4xe, que combina um motor 1.2 turbo a gasolina de 136 cavalos com dois elétricos de 28 cavalos cada, com transmissão automática de dupla embreagem de 6 velocidades, potência combinada de 145 cavalos e torque total de 23,4 cavalos.

Nas versões a gasolina e híbridas, o peso do Avenger varia entre 1.182 e 1.536 quilos, dependendo da configuração – o 100% elétrico pesa 1.595 quilos. O Renegade brasileiro, que conta apenas com o motor 1.3 turbo flex T270, varia de 1.393 a 1.468 quilos.

No Brasil, as motorizações mais cotadas para o Avenger são a 1.0 turbo flex T200 – usado nos Citroën C3 You, C3 Aircross e Basalt, nos Peugeot 208 e 2008 e nos Fiat Strada e Fastback –, com 125/130 cavalos e 20,4 kgfm, ou a configuração híbrida leve Bio-Hybrid do mesmo motor, combinado com um elétrico dianteiro de quatro cavalos com 12V e 3 kW, adotada nos Fiat Pulse e Fastback Bio-Hybrid, que entrega os mesmos torque e potência.

No Brasil, os modelos que usam ambas as motorizações adotam transmissão automática tipo CVT com 7 marchas simuladas. Disponível na Europa, a opção com câmbio manual do Avenger talvez não seja oferecida no mercado brasileiro, pelo menos no primeiro momento – no segmento de SUVs, a preferência do consumidor brasileiro inclina-se cada vez mais para a praticidade que os câmbios automáticos oferecem. Variantes híbridas plug-in e 100% elétricas podem vir para compor a parte superior da linha.

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