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Maranata é a igreja que mais produz energia solar no Brasil

Maranata é a igreja que mais produz energia solar no Brasil

Localizada no Sítio Esperança, na Serra, nova usina tem capacidade média de geração de 135 mil quilowatts/hora e é a maior do parque energético da Igreja Cristã Maranata, atualmente

Publicado em 28 de abril de 2023 às 13:22

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Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança
Autoridades comparareceram à inauguração da usina de energia fotovoltaica, na Serra. (Dayana Souza)
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  • Igreja Cristã Maranata

A Igreja Cristã Maranata (ICM) inaugurou, no dia 12 de abril, a maior usina de energia fotovoltaica de seu parque energético. Localizada no Sítio Esperança, na Serra, a usina tem capacidade média de geração de 135 mil quilowatts/hora e abastece, atualmente, 933 igrejas no Espírito Santo. Com isso, a ICM se torna a igreja que mais produz energia solar  no país.

O evento contou com autoridades, como o prefeito da Serra, Sergio Vidigal, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, além de vereadores e deputados. Segundo o presidente da ICM, Gedelti Gueiros, a adoção cada vez maior de energia solar tem como base o atual cenário global, que aponta para crises em diversos campos, sendo uma delas a energética, que reflete diretamente na economia.

“Com esse projeto chegaremos a uma economia considerável nas nossas contas de energia elétrica. É muito satisfatório para a instituição poder contribuir com a nossa sociedade, já que a produção de energia através do sol, além de ser renovável, é considerada limpa, pois deixamos de lançar na atmosfera toneladas de gás carbônico contribuindo com a preservação do meio ambiente”, ressalta.

Estudo realizado pelo consultoria Volt Robotics aponta que uma geração distribuída (GD) solar pode reduzir o risco hidrológico em 24% até o ano de 2031. O levantamento ainda destaca que, em caso de uma nova crise hídrica, onde seriam acionadas as termelétricas, bem mais caras e poluentes, com a presença maior de usinas solares, a redução de emissões de gases poluentes poderia ter o efeito de redução de até 121 milhões de toneladas de CO2 até 2031.

Em face disso, a adoção de energia solar tem sido uma necessidade, não apenas para economizar, mas também para pessoas e instituições que se preocupam com o meio ambiente. Um exemplo é a Igreja Cristã Maranata (ICM) que tem buscado, cada vez mais, aumentar a quantidade de templos e maanains abastecidos por meio de energia solar.

Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança
Presidente da ICM, Gedelti Gueiros: "É muito satisfatório para a instituição poder contribuir com a nossa sociedade". (Dayana Souza)

“A usina do Sítio Esperança está em funcionamento desde dezembro operando 135 mil kw/hora mensais para abastecer 933 igrejas. Além da economia financeira, o importante é a economia ambiental, já que com a energia gerada, deixamos de despejar cerca de 121 toneladas de gás carbônico no meio ambiente”, afirma o pastor Daniel Moreira, gestor do parque energético da ICM.

A usina do Sítio Esperança conta com 2.912 placas fotovoltaicas e a geração de energia equivale a cerca de 7,2 mil árvores preservadas por mês, acrescenta. A intenção é continuar expandindo o parque energético para todas as unidades da ICM espalhadas pelo país.

Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança(Dayana Souza)

IMPLEMENTAÇÃO

O primeiro sistema de energia solar da instituição foi implementado em 2016, na Igreja Cristã Maranata de Praia da Costa IV, em Vila Velha, no Espírito Santo. E no mesmo ano, foi a vez da ICM de Jardim Camburi III, em Vitória. Seguindo essa linha, a implementação de novas usinas de geração de energia solar se estendeu a outras igrejas e maanains de outros Estados, conta o técnico em elétrico Jakson Nascimento da Silva.

Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança
Adoção de energia fotovoltaica vai contribuir com o meio ambiente. (Dayana Souza)

Segundo Jakson, o Espírito Santo possui duas igrejas que são autossustentáveis, a Jardim Camburi III e Praia da Costa IV, ou seja, o que elas consomem é produzido por elas mesmas por meio de uma usina de grande porte instalada em três galpões no Maanaim de Carapina, que gera energia para compensar em mais de 180 unidades.

Já em Minas Gerais, a ICM possui sete usinas instaladas nos telhados de maanains e na Igreja de Itabira, onde produzem energia para compensar em mais de 700 unidades. Ainda em Minas, na cidade de Matipó, a ICM tem ainda uma usina que utiliza o sistema off-grid, que usa baterias estacionárias.

“A intenção é de que todos os nossos templos que tenham o seu consumo maior do que 100 KWH/mês sejam beneficiados. Não é necessário que as placas estejam instaladas em todos os templos, pois podemos instalar nas edificações maiores e compensar nos demais templos, desde que sejam no mesmo CNPJ e também na mesma concessionária de energia”, complementa.

Além do Espírito Santo e de Minas Gerais, há uma usina na Igreja Cristã Maranata em Marabá, no Pará, e previsão para instalação de energia solar em igrejas do Rio de Janeiro e Bahia.

COMPROMISSO AMBIENTAL

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A usina do Sítio Esperança, na Serra, está em funcionamento desde o ano passado. (Igreja Cristã Maranata/Divulgação)

A Igreja Cristã Maranata ao longo de sua existência sempre visou pela preservação do meio ambiente, lembra coordenador de Obras da ICM, Carmo Antonio.

“Essa alternativa diminui a emissão de CO² e também contribui no quesito de preservação dos rios e assim contribuindo com toda sociedade”, conta.

Usina de energia fotovoltaica do Sítio Esperança, na Serra(Zoom Filmes)

Segundo ele, por ter uma matriz energética sustentada, em sua maioria, por hidrelétricas, o Brasil sai na frente na produção de energia limpa, mas que apesar de ser considerada renovável, em algum momento esse recurso pode se tornar escasso, diminuindo o potencial de geração de energia por esse meio.

Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança
Inauguração da Usina de energia solar do Sítio Esperança. (Dayana Souza)

“A partir deste raciocínio, entendemos que a iniciativa de instalarmos usinas de energia solar contribuirá para que a matriz elétrica brasileira se torne cada vez mais renovável, mantendo assim um dos nossos lemas: a preservação do meio ambiente”, afirma.

Para ele, isso é parte do compromisso da ICM, que “ao longo dos seus 54 anos, sempre visou a preservação do meio ambiente”. Um dos exemplos desse compromisso é o Maanaim de Domingos Martins, no Espírito Santo, que em toda a sua extensão é totalmente arborizado e a natureza preservada.

“Ao longo de sua existência, a Igreja Cristã Maranata sempre buscou meios sustentáveis para a preservação do meio ambiente, temos a consciência de que tudo o que Deus criou foi para o bem-estar do homem. A energia solar provém de um sistema energético que é totalmente limpo, sustentável e renovável. Além disso, essa energia não emite nenhum tipo de gás poluente na atmosfera, garante economia de água e não afeta a mudança climática, ou seja, seu impacto ambiental é quase inexistente”, conta.

ENERGIA SOLAR NA IGREJA CRISTÃ MARANATA

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Sistema de geração de energia solar na Igreja Cristã Maranata. (Igreja Cristã Maranata/Divulgação)
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    Em torno de 85% da conta de energia, na qual não é possível 100% devido aos encargos.

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    É considerado esse consumo, porque compensa o custo da infraestrutura e se torna mais viável, devido ao fato da cobrança da taxa de disponibilidade das concessionárias. Se o cliente não utilizar durante o mês nada de energia, paga no mínimo o equivalente ao kWh de disponibilidade, dependendo do seu padrão de entrada. No padrão monofásico, o custo de disponibilidade equivale a 30 kWh. No padrão bifásico, a taxa mínima corresponde a 50 kWh e no padrão trifásico, o custo de disponibilidade é igual a 100 kWh.

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    A instituição deseja expandir o projeto para todo território nacional. Em Minas Gerais, por exemplo, são cinco usinas de energia solar em pleno funcionamento, nas quais todas as unidades eclesiásticas do Estado já recebem a compensação de créditos nas contas de energia elétrica.

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