Publicado em 11 de julho de 2022 às 11:34
Programado para acontecer entre os dias 25 e 31 de julho em cidades que cortam o leito do Rio São Francisco, na região Nordeste do país, o projeto Missão Sertões, planejado e executado por membros da Igreja Cristã Maranata (ICM), vai levar atendimento de saúde e odontológico à população que precisa desses cuidados.>
Ao todo, 46 membros da ICM, entre médicos, dentistas, enfermeiros, professores e músicos vão conhecer a realidade de milhares de famílias para tentar atenuar as necessidades de saúde de cada um, levando ainda palestras e conscientização aos moradores.>
Além desses profissionais, assistentes sociais e evangelistas desempenham um papel essencial de acolhimento dessas famílias que, por meio do diálogo, revelam seus problemas e buscam no aconselhamento das palavras de Deus a solução para os seus problemas e da comunidade.>
Com muito louvor, alegria e comunhão, tanto moradores, quanto profissionais e evangelistas, buscam na interação com Deus a melhor forma de se relacionarem nestes dias de atendimento.>
>
De acordo com o pastor João Cidade, organizador da Missão Sertões, o grupo, composto por homens e mulheres, desloca-se de várias partes do país até a cidade-sede do projeto, que será Guananbi, na região Centro-Sul da Bahia.>
Todos os profissionais se dispõem a trabalhar de graça, custeando ainda as suas despesas pessoais e deslocamento até Guananbi.>
A alimentação e o alojamento ficam por conta da Igreja Cristã Maranata, que traça ainda todo o roteiro prévio de atendimento à comunidade com meses de antecedência.>
Depois de instalados e orientados de como será desenvolvido todo o trabalho, o grupo parte para a prática, reunindo-se com os ribeirinhos para uma conversa.>
Feita a triagem de cada paciente, os profissionais passam ao diagnóstico e, caso necessário, prescrevem e administram a medicação precisa e eficaz.>
Boa parte dos remédios é doada pela Fundação Manoel dos Passos Barros, que leva o nome do primeiro presidente da Igreja Cristã Maranata.>
“Contamos com ajuda das prefeituras de cada cidade, que cedem uma estrutura mínima para os atendimentos. Ali temos desde casos simples até diagnósticos mais complexos, que são triados e cuidados conforme a gravidade do paciente”, revela o pastor João Cidade.>
E o planejamento é tão engajado e voltado a atender a maior diversidade possível de pessoas, que até intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) fazem parte da equipe.>
São eles os responsáveis por fazer o contato com os ribeirinhos surdos e a equipe de atendimento. Tudo para que todos tenham a melhor atenção possível.>
De acordo com a organização, o objetivo é atender mais de 2 mil pessoas em uma semana. Caso haja necessidade de exames mais complexos, raio x ou outros procedimentos mais complexos, a equipe busca ajuda das secretarias municipais de Saúde e Assistência Social dos municípios atendidos pelo projeto e já devidamente cadastrados.>
Um dos médicos que vão atender a comunidade é o Dr. Orlando Loss, que mora em Ponta Grossa. Sem medir esforços, ele deixa a sua clínica nas mãos de outros médicos, embarca em Curitiba e parte para Guananbi para encontrar o restante da equipe. Uma aventura de quase 2 mil quilômetros entre o Sul e o Nordeste do Brasil percorridos com alegria, segundo ele.>
Mas não é só o corpo dos ribeirinhos que é cuidado. A saúde espiritual de cada um também passa por uma espécie de “diagnóstico”, que busca entender como o evangelho e a palavra confortante do Senhor Jesus pode ajudar na cura da feridas psicológicas e mentais, aumentando a fé de cada um.>
“Nossa missão é estar ao lado daqueles que mais precisam, seja de saúde, seja de amor, de acolhimento e da palavra de Deus”, afirma João Cidade.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta