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Vidigal diz que não disputará mais eleições e que apoia Casagrande em 2022

Vidigal diz que não disputará mais eleições e que apoia Casagrande em 2022

Prefeito eleito contou que ele e a esposa, Sueli Vidigal (PDT), decidiram não disputar mais cargos eletivos. O pedetista já tem um favorito para sua sucessão na Serra e diz que em 2022 estará ao lado do atual governador

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 20:55

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Sergio Vidigal foi entrevistado durante o Papo de Colunista
Sergio Vidigal foi entrevistado durante o Papo de Colunista. (Reprodução)

Eleito para o quarto mandato como prefeito da Serra, além das experiências como vereador, deputado estadual e federalSergio Vidigal (PDT) anunciou que não vai mais disputar eleições. Ele já havia declarado que não voltaria a disputar a Prefeitura da Serra, mas nesta sexta-feira (11), durante entrevista no Papo de Colunista, de A Gazeta, foi além e afirmou que não disputará nenhum cargo eletivo.

Vidigal, que é médico psiquiatra, disse que voltará a exercer sua profissão, algo que, segundo disse na entrevista, lhe dá mais prazer do que a atividade política. Mesmo após seu afastamento da vida pública, em 2024, ele não descarta participar de outras candidaturas como apoiador ou subir em palanques de aliados.

A decisão, conforme Vidigal, foi tomada em família e se estende também à sua esposa, a ex-deputada estadual e federal Sueli Vidigal (PDT). Diferentemente de seu primeiro mandato, em que ela foi secretária na administração municipal, Vidigal afirmou que não terá a participação de familiares nesta gestão.

"Sueli não será mais candidata. Até porque, nós estamos fechando um ciclo dentro da nossa casa. Quando eu terminar esse mandato, também não serei mais candidato. Posso até participar, se alguém me convidar para poder orientar". Questionado pela colunista Beatriz Seixas se não será mais candidato a prefeito, ou a nenhum outro cargo, ele respondeu especificamente: "candidato de um modo geral", revelou.

Vidigal foi candidato a governador em 2006 e teve o nome cotado para o Executivo estadual também em outras eleições. Ao ser questionado se sonhava com o cargo no Palácio Anchieta, o pedetista disse que já tentou construir um projeto político com aliados "para a Serra apresentar um governador para o Estado", mas que o 'timing' (tempo) certo para uma candidatura, segundo ele, já passou.

"Depois de 2010, acho que essa possibilidade de me colocar como candidato a governador ficou muito longe. Eu não estou trabalhando mais isso na minha vida, mas vou estar no palanque do próximo governador", afirmou.

Vidigal reafirmou sua aliança com o governador Renato Casagrande (PSB), que foi apoiado pelo PDT nas eleições de 2018. Em 2020, o PSB da Serra não apoiou Vidigal no primeiro turno e lançou o deputado estadual Bruno Lamas (PSB) como candidato a prefeito. A dobradinha PDT-PSB só voltou à ativa no segundo turno.

"O governador Casagrande é meu parceiro. É uma pessoa que terá meu respeito e admiração. Na minha vida eu tenho uma coisa que se chama lealdade. Eu estarei com o governador Renato Casagrande. Eu e o PDT. Estaremos com o governador e esperamos que o PDT e o PSB estejam juntos também a nível nacional", projetou.

POLÍTICA NA SERRA

Vidigal mostrou que já prepara seu sucessor na política da Serra, onde desde 1998 ele e o atual prefeito Audifax Barcellos (Rede) têm se alternado na prefeitura. Hoje, ele considera como possível sucessor, o seu vice, Thiago Carreiro (PDT).

"É um jovem, dinâmico, com visão muito aberta. Ele não será simplesmente um vice, não ficará ocioso. Ainda vamos conversar sobre isso, mas creio que ele atuará como secretário. A vinda dele para a chapa foi uma composição de gestão. Ele não trazia apoio de nenhum partido, nem uma quantidade significativa de votos. Ele veio para mostrar que a gente queria fazer uma gestão diferente. É um microempresário que tem muito a contribuir com a experiência do setor privado", analisou.

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