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De olho em 2022, Bolsonaro apela ao populismo, desta vez econômico

De olho em 2022, Bolsonaro apela ao populismo, desta vez econômico

Cenário externo elevou preço dos combustíveis e o presidente colocou um general para comandar a Petrobras, como resposta. Tentar controlar os preços tem um custo a médio prazo, mas a eleição é logo ali

Rafael Silva

Repórter de Política / [email protected]

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 02:00

 - Atualizado há 5 anos

Jair Bolsonaro:
Jair Bolsonaro: "O petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo do Brasil", ao criticar atual presidente da Petrobras Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A intervenção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na Petrobras, ao indicar um general de sua confiança para o comando da estatal e dizer que fará "mudanças" na empresa – gerando queda de 20% nas ações da Petrobras, na segunda-feira (22) – reforça, segundo especialistas, a ruptura dele com o perfil liberal que construiu durante as eleições de 2018. Se por um lado o presidente atende a um clamor popular para a redução do preço dos combustíveis, por outro, faz isso de maneira artificial, gerando consequências que podem trazer prejuízos a longo prazo.

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