Publicado em 9 de julho de 2020 às 13:36
Os suspeitos de participarem do sequestro do gerente do Banco do Brasil de Ibiraçu e de sua namorada no começo da semana, os dois detidos pela polícia na noite desta quarta-feira (8), no trevo de Campinho, em Domingos Martins, possuem fichas criminais extensas e por vários crimes. Somadas, as condenações de um deles chegam a 150 anos de prisão.>
Segundo o superintendente de Polícia Especializada, o delegado José Lopes, Charles Dias da Rocha Sobrinho, o Nordestino, e Flávio Aparecido Ferreira já foram condenados no passado, mas continuavam praticando crimes. No caso de Flávio, o somatório das condenações ultrapassa os cem anos. Ele ainda tentou usar um nome falso para não ser identificado.>
"O Flávio, que se identificou como Fábio, usou uma identidade falsa. Ontem (quarta-feira) conseguimos a informação por meio da Polícia de Minas Gerais que o nome dele é Flávio e não Fábio. Ele possui condenações, que somadas chegam a 150 anos. Entre elas, furto, roubo, extorsão, latrocínio (roubo seguido de morte). Ambos são elementos perigosos. As investigações continuam, ainda temos que identificar os outros envolvidos e recuperar o restante do dinheiro", detalhou Lopes, reforçando que R$ 150 mil reais roubados do banco foram recuperados.>
Já Charles tem passagem pela polícia no ano de 2011 por extorsão mediante sequestro e foi condenado pelo mesmo crime ocorrido nesse caso.>
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A prisão da dupla não significou o encerramento do caso. A polícia segue investigando o sequestro e roubo da agência para chegar aos outros três envolvidos na ação da última segunda-feira (6). Ao todo, cinco criminosos sequestraram o gerente do banco e a mulher. >
Não foi informado pela polícia e também pelo Banco do Brasil a quantia total levada da agência de Ibiraçu, mas a assessoria do banco disse, em nota, que o atendimento na agência já foi normalizado e o gerente está recebendo o apoio necessário. >
"A agência do Banco do Brasil de Ibiraçu, no Espírito Santo, retomou suas atividades nesta quinta-feira (9), após evento criminoso da última segunda-feira. O BB presta assessoria médica e psicológica ao gerente e familiares envolvidos na ocorrência. O Banco não informa valores subtraídos durante ataques criminosos às suas unidades e segue colaborando com as investigações policiais para a elucidação do caso", diz a nota. >
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