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Publicado em 9 de outubro de 2025 às 08:02
O assassinato do manobrista do Transcol Clovis Brás Júnior, de 31 anos, completou quatro meses nesta quinta-feira (9). O crime ocorreu em São Francisco, Cariacica, quando a vítima chegava para trabalhar. Na ocasião, como forma de protesto, rodoviários cruzaram os braços e ônibus não circularam na Grande Vitória na manhã do dia seguinte. Questionada se alguém foi preso, a Polícia Civil respondeu apenas que "o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica e detalhes não serão divulgados, no momento".>
Procurado pela reportagem de A Gazeta na quarta-feira (8), o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, comentou o caso. "As investigações continuam e estão bem avançadas, porém não podemos dar maiores detalhes para não atrapalhar as mesmas".
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Em entrevista quando o caso completou um mês, Arruda afirmou que o crime aconteceu em um lugar isolado. "Câmeras com dificuldade, as imagens de péssima qualidade, e então passamos a fazer uma investigação com relação à própria vítima, para saber com quem ela se relacionava, se sofria algum tipo de ameaça", disse. >
A morte de Clóvis aconteceu no mesmo dia em que o empresário Wallace Lovato foi assassinado a tiros na frente da própria empresa na Praia da Costa, em Vila Velha. A conclusão sobre a investigação do crime que vitimou Lovato foi divulgada no início de agosto.>
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Clóvis atuava como manobrista de ônibus do Grupo Santa Zita, uma das empresas que formam a frota do Sistema Transcol. Ele estava chegando para trabalhar quando foi surpreendido pelo criminoso. Clóvis tentou correr, mas foi atingido pelo disparo. O tiro ainda perfurou o carro dele, um Renault Sandero Stepway, na porta do carona.>
Na manhã do dia seguinte, usuários do Sistema Transcol foram surpreendidos: nenhum ônibus circulava pela Grande Vitória. Isso porque a categoria cruzou os braços, em protesto pela morte do colega. Eles pediam por mais segurança dentro do transporte coletivo e ao redor das garagens. >
A paralisação foi encerrada por volta das 7h30 daquele mesmo dia e os coletivos pararam de circular. >
Um dia após o crime, a Polícia Civil afirmou que se tratou de uma execução. "A princípio, verificou-se que não levaram nada. Então, de cara, se descartou a hipótese de um latrocínio (roubo seguido de morte). A linha de investigação que está sendo analisada agora é de uma possível execução. Uma execução pode acontecer por vários motivos, sejam eles pessoais ou materiais", disse o delegado Arruda.>
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