
Os shoppings do Espírito Santo já se preparam para uma possível reabertura nas próximas semanas. A Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) afirma que tem dialogado com o governo do Estado e que entregou um documento onde lista medidas de prevenção e redução de contágio do novo coronavírus. O objetivo, segundo a instituição, é permitir que a reabertura possa ocorrer de forma segura o mais breve possível.
Shoppings do ES apresentam proposta com regras para reabertura
Segundo o governador Renato Casagrande, contudo, os shoppings e academias não poderão abrir as portas no Estado, pelo menos, até o dia 24 de maio. O governo quer observar o impacto da reabertura alternada no comércio de rua no avanço da Covid-19 antes de decidir dar mais esse passo na retomada das atividades econômicas.
“A Abrasce respeita toda e qualquer decisão do governo porque é o poder público que tem informação sobre o número de infectados e todo o planejamento para decidir o que abre e o que fecha. Nós estamos dialogando. Apresentamos para eles novamente todo um protocolo internacional de reabertura dos empreendimentos”, afirma o coordenador estadual da entidade, Raphael Brotto.
Algumas das regras que estão no documento são:
- Manter dispenser de álcool em todas as áreas de circulação, entradas, praça de alimentação, elevadores, banheiros, etc
- Obrigar os lojistas a também instalarem dispenser de álcool no interior das lojas
- Fazer controle do fluxo de acesso, limitando a entrada de pessoas por metro quadrado no shopping.
- Reduzir em 50% as mesas na praça de alimentação e reorganiza-las para manter a distância mínima de segurança entre elas.
- Sinalização no chão na frente de elevadores, guichês de informação e pagamento ou outros locais onde possa se formar fila.
- Obrigatoriedade do uso de máscaras para clientes, lojistas e demais funcionários.
- Promover campanhas orientando quanto a prevenção do novo coronavírus.
O fechamento dos shoppings foi uma das primeiras medidas de combate ao novo coronavírus tomadas pelo governo do Estado, em 18 de março, há quase dois meses
Para Brotto, ainda não é possível estimar o tamanho das perdas nesse período, mas ele afirma que o impacto, certamente, foi muito grande. “São dois meses sem vender nada, ou quase nada. Temos que buscar junto ao governo uma solução para esse impasse”, diz.
Se você notou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, clique no botão e nos avise, para que possamos corrigi-la o mais rápido possível