Repórter / [email protected]
Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 16:21
As cidades de Serra, Vitória e Cariacica vão receber as maiores fatias do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao longo de 2026. A parcela que cada município recebe é estabelecida com base no Índice de Participação dos Municípios (IPM). >
Para o ano de 2026, a Serra apresenta o maior IPM entre os municípios do Espírito Santo, com 14,449%. Na sequência, aparecem Vitória (10,318%), Cariacica (9,940%), Vila Velha (5,565%) e Linhares (4,894%). >
Desde 2023, a Serra lidera o IPM, ultrapassando a Capital, que vem perdendo participação nos últimos anos. Até 2024, ficava na casa dos 13% e 14%. Mas, desde 2025, caiu para a casa de 10%. Por outro lado, Cariacica, que até 2025 ficava na casa dos 7% do IPM, na divisão para 2026 se aproximou de Vitória, ficando perto da fatia de 10% (confira evolução em gráfico abaixo).>
Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), o índice divulgado corresponde ao resultado final, apurado após o encerramento dos prazos para a apresentação de recursos e a conclusão das análises técnicas cabíveis.>
>
Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Benicio Costa, os recursos oriundos do ICMS são fundamentais para o funcionamento das administrações locais. >
“O IPM é decisivo para garantir que os municípios tenham condições de dar continuidade aos seus serviços públicos essenciais. É importante destacar que esse índice varia naturalmente de acordo com a atividade econômica de cada município, refletindo a dinâmica própria de cada realidade local”, afirmou.>
Segundo informações da Sefaz, do total arrecadado em ICMS pelo Estado, 25% são repassados aos 78 municípios do Espírito Santo, de acordo com o resultado do IPM, a partir de critérios estabelecidos em lei.>
Em geral, no repasse dos 25% da arrecadação de ICMS dos Estados para os municípios, a regra histórica era que, no mínimo, 75% desse montante fossem distribuídos conforme o Valor Adicionado Fiscal (VAF) — que mede a atividade econômica local — e o restante por critérios definidos em lei estadual. >
Desde de 2024, o cálculo do IPM está sendo regido pela Lei Estadual n° 11.227/20 (e alterações) e tem como principal novidade a inserção do Índice de Qualidade Educacional (IQE) em sua composição. No primeiro ano, em 2024, o IQE foi de 10%; em 2025, 12%; e, a partir de 2026, de 12,5%. Segundo a Sefaz, no geral, a distribuição entre os municípios considerou os seguintes critérios:>
O Valor Adicionado Fiscal (VAF) dos municípios mais bem colocados no IPM será:>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta