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Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 20:00
Com a chegada do fim do ano, as cidades ficam repletas de decorações, árvores iluminadas e as famílias começam a organizar os preparativos para as festas e a compra de presentes. Este ano, o Natal volta a ocupar o centro da economia do Espírito Santo. Isso porque a expectativa é de que a data gere R$ 1,57 bilhão em vendas no comércio capixaba, apenas na semana natalina. O resultado representa crescimento de 3,4% em relação a 2024 e sinaliza um novo recorde no Estado. >
A projeção de vendas é feita com base em análises do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nas informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os setores que mais lucram na época de Natal são os hipermercados e supermercados e vestuário e calçados, concentrando 75% das vendas.>
Os segmentos representam, respectivamente, 41% (R$ 647,4 milhões) e 34% (R$ 541,1 milhões) do total previsto. Também aparecem na lista itens de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13%), farmácias e perfumarias (6%), móveis e eletrodomésticos (4%) e demais segmentos (2%). >
Para André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio do Connect Fecomércio-ES, o protagonismo desses setores está diretamente ligado às tendências de consumo desta época do ano. “As compras para ceia, confraternizações e presentes fazem com que supermercados e o setor de vestuário liderem a movimentação, mas há um efeito positivo em praticamente todo o varejo”, explica.>
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Com a movimentação de R$ 1,57 bilhão na data, a expectativa é de um novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Além disso, todo o mês de dezembro deve alcançar R$ 9,4 bilhões em vendas, uma alta de 1,8% quando comparado com o mesmo mês do ano passado.>
Um fator que pode contribuir para o aumento das compras é a redução dos preços neste período. A queda da inflação, em novembro, em itens da alimentação no domicílio aumenta o poder de compra das famílias e permite maior variedade na ceia dos capixabas, de acordo com o observatório.>
Em novembro, os produtos relacionados à alimentação no domicílio registraram redução média de 0,93%. Essa queda foi puxada principalmente por arroz (-5,61%), frutas (-1,62%) e azeitona (-0,62%). “Quando os preços dos alimentos aliviam, o consumidor consegue planejar melhor e até incluir novos itens na celebração, o que se reflete diretamente no faturamento do comércio”, observou Spalenza.>
Além dos alimentos, produtos comprados para presente também tiveram queda de preço. De acordo com os dados, eletrodomésticos e equipamentos registraram variação mensal de -3,74%, enquanto os brinquedos apresentaram redução de 1,92%. Eletrônicos, como TVs e equipamentos de informática, também mostraram queda de 1,77%, e roupas, de 0,11%.>
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