> >
Sem rodízio nas escolas, distanciamento entre alunos será reduzido no ES

Sem rodízio nas escolas, distanciamento entre alunos será reduzido no ES

Protocolo hoje exige distância mínima de 1,5 metro e, a partir do dia 11, voltará a ser de 1,20 metro. Uso de máscara ainda será obrigatório

Publicado em 1 de outubro de 2021 às 20:52

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Volta às aulas nas escolas de nível fundamental - Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Major Alfredo Pedro Rabaioli, no bairro Mário Cypreste, em Vitória
Distanciamento reduz, mas uso de máscara continuará sendo exigido nas escolas. (Fernando Madeira)

As escolas da rede estadual do Espírito Santo não vão mais precisar adotar o rodízio de alunos, uma das normas implementadas como protocolo de segurança contra a Covid-19. Para tanto, o distanciamento nas salas de aula será reduzido, passando de 1,5 metro para 1,20 metro - medida que já era adotada antes da pandemia, conforme orientação do Conselho Estadual de Educação (CEE). 

A mudança passará a valer no próximo dia 11 de outubro e, segundo o secretário estadual da Educação, Vitor de Angelo, somente será possível devido ao atual cenário da pandemia no Espírito Santo, que mantém os indicadores da doença sob controle. 

Sem rodízio nas escolas, distanciamento entre alunos será reduzido no ES

O rodízio só era adotado nos casos em que o espaço físico das escolas não permitia manter a distância definida pelo protocolo de segurança contra a Covid-19. Assim, as unidades de ensino implementaram o revezamento que, agora, deixará de ser realizado.

O secretário falou que as flexibilizações para a volta à normalidade nas escolas serão adotadas gradativamente. "Agora, vamos reduzir o distanciamento. Em algum momento,  também poderemos tirar as máscaras e, assim, sucessivamente vamos caminhando até o retorno ao normal."

PRESENÇA OBRIGATÓRIA

O secretário ressaltou que a presença dos alunos é obrigatória nas escolas da rede. Somente estarão autorizados à assistir aula remotamente os estudantes que tiverem laudo médico contraindicando a atividade presencial. 

A medida é válida para as escolas estaduais, mas Vitor de Angelo disse que municípios e rede privada também serão orientados a suspender o rodízio. Uma portaria com as normas ainda será publicada. 

O vice-presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), Eduardo Gomes, disse que a entidade vai aguardar a publicação do documento para que sejam feitos os encaminhamentos e as orientações às escolas. 

A presidente da União dos Dirigentes Municipais de Ensino do Espírito Santo (Undime-ES), Maria Olímpia Dalvi, disse que foi surpreendida pelo anúncio e que vai reunir os secretários na próxima semana e, após o encontro, se manifestará sobre o assunto.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais