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Publicado em 24 de maio de 2021 às 20:43
A Prefeitura de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, proibiu o trânsito de carretas carregadas com granito em uma das estradas do município. Segundo a administração municipal, o trânsito dos veículos está provocando muita poeira e prejudicando os moradores. Além disso, a prefeitura alega que as carretas transitam com peso acima do permitido e as empresas não colaboram com a manutenção do trecho. >
Barra de São Francisco é um dos principais produtores de rochas ornamentais do país. O município conta com várias empresas do ramo e a atividade é muito importante para a economia da cidade. Segundo dados da prefeitura, sete empresas de grande porte extraem granitos na região de Itaperuna e usam a estrada que liga a localidade ao distrito de Boa Vista. >
O trecho é de estrada de terra e a prefeitura alega que a poeira causada pelas carretas de granito está trazendo problemas para os moradores da região. Além disso, o Executivo reclama que não conta com parceria das empresas do ramo de rochas para cuidar das estradas.>
Por fim, a administração municipal aponta que os veículos abusam no peso transportado, chegando a 70 toneladas, e destruindo totalmente a estrutura da estrada. “Esse setor precisa melhorar a relação com o município e ajudar. Chega de explorar nossa terra”, disse o prefeito Enivaldo dos Anjos.>
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“As empresas de granito nada fornecem à prefeitura, como equipamentos para auxiliar na manutenção das estradas ou óleo para minimizar as despesas da municipalidade. Recentemente a administração patrolou a estrada citada e solicitou das empresas do ramo de rochas um caminhão-pipa para diminuir a poeira, mas se negaram a contribuir”, disse em nota a prefeitura. >
Segundo a administração municipal, o bloqueio começou nesta segunda-feira (24) e os transportadores do setor de rochas terão que passar pelo distrito da Vila Paulista.>
A reportagem de A Gazeta procurou o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas), mas ainda não teve retorno da entidade que representa as empresas. Assim que houver resposta, este texto será atualizado.>
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