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Coronavírus: quatro milhões ainda podem adoecer no ES, diz Sesa

Coronavírus: quatro milhões ainda podem adoecer no ES, diz Sesa

Luiz Carlos Reblin fez o alerta ao falar sobre a abertura de atividades econômicas sem planejamento e o descumprimento do distanciamento social

Publicado em 18 de maio de 2020 às 17:02

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O secretário de Estado de Saúde Nésio Fernandes (à esquerda), e o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin em entrevista coletiva nesta sexta-feira (08)
O secretário Nésio Fernandes e o subsecretário Luiz Carlos Reblin, em entrevista: distanciamento social é fundamental para conter a transmissão da doença. (Reprodução / Sesa)

Atualização: Esta reportagem foi atualizada na terça-feira (19), às 13h02, para incluir a informação sobre a atual estimativa populacional do Espírito Santo, que é de  4.018.650 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).   

A primeira fase do inquérito sorológico aponta 84 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Espírito Santo. Um número expressivo, mas ainda longe do projetado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) caso as atividades econômicas sejam liberadas sem planejamento e o distanciamento social não seja respeitado pela população. Nesse cenário, quatro milhões de pessoas ainda podem adoecer.

É o que ressalta o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, ao comentar, durante coletiva nesta segunda-feira (18), o resultado do inquérito aplicado na última semana. 

Segundo a última estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em agosto de 2019,  a população do Espírito Santo é de 4.018.650 habitantes. 

"Se hoje, com 84 mil, são 300 mortes e a taxa de ocupação de leitos é alta, imagine se fosse liberar todas as atividades sem planejamento. São quase 4 milhões que ainda podem adoecer por Covid-19 no Espírito Santo. Portanto, permanecer em casa e fazer o distanciamento é fundamental para que a gente interrompa a transmissão dessa doença", frisa.  

Coronavírus - quatro milhões ainda podem adoecer no ES, diz Sesa

Reblin sustenta que, para que haja queda no número de casos e a redução da circulação do vírus, o nível de transmissão da Covid tem que ser de uma pessoa para menos de uma. Atualmente, a média do Espírito Santo é maior.  "Se mantivermos a distância, não contaminamos duas, três pessoas. Nossa meta é menos de uma para conter a transmissão da doença."

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