Repórter / labrantes@redegazeta.com.br
Publicado em 24 de abril de 2025 às 18:28
Retomado em 2023, o Sistema Aquaviário na Grande Vitória deve ganhar nos próximos anos mais cinco estações de embarque e desembarque de passageiros, totalizando oito pontos de parada. Três das novas estações vão ficar em Vitória, uma em Vila Velha e outra em Cariacica.
O projeto está em um pacote de mobilidade apresentado pelo governo do Espírito Santo ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dentro do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana.
A ideia do governo é que o transporte por balsas na Baía de Vitória esteja conectado com os outros modais propostos no plano, como o teleférico, o VLT, monotrilho e até os terminais de ônibus.
Atualmente, o Sistema Aquaviário conta com três estações de embarque: uma em Porto de Santana, em Cariacica; uma na Praça do Papa, em Vitória; e uma na Prainha, em Vila Velha. O sistema transporta pedestres e ciclistas e tem capacidade estimada em torno de 1.200 passageiros por hora. O percurso total previsto é de 9,5 quilômetros.
As novas estações previstas para o Aquaviário
Em geral, o projeto prevê a integração em boa parte das estações com modais como o teleférico, VLT e monotrilho. Segundo o estudo, a localização das futuras estações foi definida após a realização de estudos que levaram em consideração critérios como demanda de passageiros, conexões com linhas de ônibus e ciclovias.
As futuras estações do Sistema Aquaviário serão financiadas com recursos do governo federal através do Novo PAC. Os recursos destinados chegam a R$ 30 milhões. A divulgação da destinação da verba foi feita no ano passado.
Fábio Damasceno, secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, afirma que tudo o que o Estado tem pensado e planejado para a Grande Vitória foi encaminhado para o BNDES para ser analisado.
Segundo ele, o documento atual é um diagnóstico dos projetos. E, agora, haverá uma segunda etapa, de viabilidade econômica e ambiental. "O estudo aponta que a tendência é que sejam priorizados os corredores exclusivos para ônibus, pelas características da Região Metropolitana", afirma.
A ideia é que os projetos como teleférico, chamado de AeroGV, e os modais ferroviários sejam integrados ao Sistema Transcol, como já é o Aquaviário, permitindo a combinação entre diferentes modos de transporte como ônibus, bicicletas, aquaviário e teleférico e também com acesso via Cartão GV.
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