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Publicado em 2 de janeiro de 2021 às 08:01
- Atualizado há 5 anos
O prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), disse nesta sexta-feira (1º) que não descarta recorrer à Justiça para poder comprar doses extras de alguma das vacinas contra a Covid-19. A medida, segundo ele, seria em um caso extremo, caso a disponibilidade de vacinas pelo Ministério da Saúde seja considerada abaixo do mínimo necessário para a população da Serra. >
De acordo com Vidigal, as equipes de Tecnologia da Informação (TI) e de Saúde que ele pretende nomear no município vão estudar formas de garantir nos próximos 30 dias um sistema de agendamento para a vacinação contra o coronavírus.>
"Se houver alguma dificuldade na disponibilidade, o município entra com uma ação judicial para ele também poder adquirir a vacina. Lógico, respeitamos o Ministério da Saúde e o governo estadual. É preciso esperar a Anvisa liberar as doses. Mas não vejo problema em judicializar para ter mais doses", explicou o prefeito.>
Com a previsão no Estado para o início da vacinação em fevereiro, Vidigal afirmou que há uma expectativa de que se formem filas para receber as doses. Com isso, há a probabilidade de novas aglomerações, o que facilita a transmissão do vírus.>
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"Até o início da vacinação, é preciso pelo menos garantir o agendamento da vacinação on-line. Nos primeiros 30 dias. Já se fala em disponibilizar em fevereiro, então essa é a data que temos. Depois, esse sistema continuará a ser aprimorado para ter marcação de consultas on-line e até atendimento por telemedicina", disse.>
No primeiro dia como prefeito, Vidigal assinou dois decretos. Um deles para a modernização e digitalização dos serviços na Prefeitura da Serra, com a implantação de um aplicativo para agendamento de consultas on-line. O outro foi a nomeação dos secretários. >
Quanto à paralisação das aulas, o prefeito disse que ainda não é momento de retomar as aulas, mas que acredita que os ensinos fundamental e médio, por, segundo ele, ser mais fácil conscientizar os estudantes quanto ao cuidado com a higienização das mãos e o uso de máscaras, devem voltar primeiro. "A educação infantil tem uma dificuldade maior para convencer as crianças, por isso acho que elas devem retornar em um segundo momento", pontuou.>
Vidigal também disse que a transição de governo enfrentou algumas dificuldades. Ele evitou atribuir ao antecessor, Audifax Barcelos (Rede), os problemas na mudança de administração e disse que a falta de informação sobre a situação financeira do município pode ser devido ao pouco tempo entre o resultado da eleição e a posse.>
"Não sei se foi dificuldade ou se foi o tempo curto para eles disponibilizarem as informações. O prefeito tem dito que tem R$ 470 milhões em caixa. Um levantamento nosso feito a princípio, isso não existe. O que tem são recursos vinculados de convênios firmados, não pode movimentar. Temos um quantitativo de resto a pagar, que não mensuramos ele. Não sabemos quanto temos de restos a pagar. Isso não foi contabilizado da forma correta. No sábado, teremos mais informações em relação a isso", contou.>
Neste sábado (2), o prefeito se reúne com o secretariado pela manhã. >
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