Publicado em 31 de agosto de 2020 às 17:02
Com as convenções partidárias que serão realizadas a partir desta segunda-feira (31) até o dia 16 de setembro, os candidatos que realmente têm chances de aparecer nas urnas eletrônicas em novembro vão ser definidos. O que era negociação e especulação entre as siglas será oficializado para as eleições municipais de 2020. >
Nessa etapa, os pré-candidatos a prefeito e a vereador são submetidos à análise dos membros do partido a lei eleitoral exige a chancela dos nomes por votação interna com registro em ata. >
O evento também impulsiona a confirmação de parcerias com a definição das composições de chapa, ou seja, quem vai ser vice e quem vai permanecer na disputa pela cadeira máxima do Executivo municipal, decisões que costumam ser as últimas tomadas pelas siglas. >
Em 26 de setembro, prazo limite para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, o cenário já estará todo alinhado para o pleito. Ainda serão possíveis desistências, o que já ocorreu em anos anteriores, mas os contornos da eleição estarão mais claros.>
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Numa eleição diferente, com o calendário alterado pela pandemia do coronavírus, o período de pré-campanha ficou maior neste ano. As siglas, que já se movimentavam para realizar as convenções entre o dia 20 de julho e 5 de agosto, frearam as negociações, aguardando o adiamento do pleito diante da nova realidade de distanciamento social. >
Durante todo esse período, A Gazeta acompanhou as discussões e reportou para os leitores as informações sobre o processo eleitoral. Agora, a pouco mais de dois meses do pleito, com o cenário aquecido pelas datas do novo calendário, a cobertura política também será intensificada pela equipe de jornalismo. >
A Gazeta acompanhará as convenções eleitorais das maiores cidades do Estado. Pela primeira vez, as reuniões poderão ser feitas de forma virtual, para evitar a propagação do coronavírus. Também haverá os tradicionais encontros presenciais. As siglas que optarem por esse modelo vão ter que tomar os cuidados necessários, como distanciamento entre os participantes e uso de equipamentos de proteção pelos presentes. >
O advogado eleitoral e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) Marcelo Abelha ressalta que o calendário eleitoral tem uma série de datas importantes que culminam nas eleições, sendo as convenções um dos mais importantes eventos. Para ele, a disputa política começa, de fato, nos encontros partidários.>
"Já é uma disputa política ali. Às vezes, fica de fora alguém que a população gostaria ou fica alguém que a população não gostaria por decisões partidárias. Ou seja, embora seja um momento muito particular das siglas, acaba influenciando todo o tabuleiro eleitoral, já que define quem são os sujeitos que serão registrados como candidatos", pontua.>
Com as decisões tomadas, afirma Abelha, é só fazer o registro e dar início, oficialmente, à campanha eleitoral. Pedidos de votos estarão liberados a partir de 27 de setembro. >
Durante toda a campanha, A Gazeta levará aos leitores informações que os auxiliem na escolha dos representantes para os próximos quatro anos nas prefeituras e nas Câmaras municipais das 78 cidades capixabas. A prestação de serviço é um dos principais pilares da cobertura, com informações sobre os candidatos, as propostas deles e o momento da votação. >
A equipe de jornalismo também terá forte atuação no combate à desinformação, com monitoramento de redes sociais e checagem de conteúdos disseminados em redes sociais e aplicativos de mensagem, como WhatsApp.>
A Gazeta disponibilizará informação aprofundada e diferenciada durante todo o processo. Além dos formatos tradicionais, como debates e pesquisas eleitorais, novos produtos vão informar os eleitores do que está ocorrendo no cenário político local, para que sintam-se preparados para ir às urnas no dia 15 de novembro e, para cidades com segundo turno, dia 29 de novembro.>
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