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Publicado em 19 de novembro de 2025 às 13:03
O empresário que confessou ter matado a esposa em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, usou celulares de terceiros para não ser rastreado após o crime e esteve em outras duas cidades: Piúma e Itapemirim. A informação é do delegado Felipe Vivas, que investiga o assassinato da também empresária Cláudia Cristina da Silva Fernandes, de 53 anos. >
Apesar das tentativas de não ser localizado, Marcelo Fernandes, de 57 anos, já era monitorado pela polícia e foi flagrado por câmeras de monitoramento. O delegado afirma que o empresário pedia por um celular a pessoas nas ruas para fazer ligações. Ele foi preso na noite de terça-feira (18), após ir à delegacia de Cachoeiro de Itapemirim. Marcelo estava acompanhado de um advogado e confessou o crime, segundo Vivas. >
"As imagens mostraram que ele abordava as pessoas na rua, informava estar sem telefone e pedia para fazer uma ligação rápida. Chegou a ligar para a própria empresa pedindo o número de um advogado”, contou o delegado que chefia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cachoeiro de Itapemirim.>
A defesa de Marcelo foi procurada pela reportagem e afirmou que o cliente está arrependido. "Ele confessou a autoria, demonstrando profundo arrependimento, optando pelo silêncio quanto às circunstâncias, que serão esclarecidas em breve", destacou o advogado Izaias Corrêa Barboza Junior. O profissional informou ainda que aguarda a finalização da investigação policial para melhor análise do material. >
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Denuncie casos de violência doméstica
O delegado revelou que as investigações descobriram que havia histórico de violência praticado por Marcelo contra Cristina, mas que não havia registros policiais. Vivas reforçou a importância de denunciar este tipo de crime e que há uma rede de proteção para a vítima.
“Existe uma delegacia especializada para atender mulheres em Cachoeiro, com delegada na liderança e uma equipe de psicólogos. Há ainda o Projeto Margaridas, o Ministério Público e diversos órgãos que compõem essa rede de proteção. A orientação é clara: denuncie", finalizou.
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