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Grupo de Combate ao Crime Organizado prende cinco homens em Vila Velha

Grupo de Combate ao Crime Organizado prende cinco homens em Vila Velha

Operação foi realizada pelo Gaeco/MPES na manhã desta sexta-feira (13), em Vila Velha. Três dos detidos são policiais militares

Publicado em 13 de maio de 2022 às 12:07

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Presos em operação da Gaeco nesta sexta (13) deixam delegacia de Vila Velha
Presos em operação da Gaeco nesta sexta (13) deixam delegacia de Vila Velha . (Daniel Pasti)
Errata Atualização
13 de maio de 2022 às 17:52

A versão inicial da reportagem informava que eram dois presos na operação. No entanto, A Gazeta apurou que foram presos três policiais militares na ação. O título e o texto foram atualizados.

Uma operação realizada na manhã desta sexta-feira (13) resultou na prisão temporária de cinco pessoas. Foram detidos três policiais militares e dois homens civis, de 25 e 38 anos, que foram levados para a 2ª Delegacia Regional de Vila Velha.

A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no Espírito Santo (Gaeco-ES), do Ministério Público Estadual (MPES). 

Os cinco são investigados pela participação em um homicídio ocorrido em fevereiro deste ano. O terceiro policial estava foragido e foi preso durante a tarde.

Presos na operação da Gaeco desta sexta (13) foram conduzidos ao DML de Vitória(Vitor Jubini)

O homem de 25 anos foi preso no bairro Vila Batista, enquanto o de 38 anos foi preso em Pedra dos Búzios, ambos em Vila Velha. Com ele foram apreendidas munições de calibres diferentes, carregadores e uma pistola calibre 380.

Com o suspeito preso em Pedra dos Búzios também foram encontrados outros objetos, como uma faca tática, uma peruca, algemas, um porrete de madeira, uma calça camuflada e balaclavas (touca com abertura nos olhos).

Depois de deixarem a delegacia, os dois suspeitos foram conduzidos ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para passarem por exames. Em seguida, eles foram levados ao Centro de Detenção Provisória de Viana (CDPV).

O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro na praça do bairro Itararé, em Vitória. Felipe Antônio Alves Chaves foi assassinado ao lado da arquibancada do campo de futebol, por volta das 2h.

Na ocasião, a Polícia Civil informou que Felipe Antônio foi atingido por pelo menos 15 tiros e o assassino teria passado de moto pelo local. No dia seguinte, foram encontradas cápsulas de calibre 9 mm e 380 no local do crime.

Uma das pessoas presas pela manhã, que não é militar, foi detida em flagrante com arma. Em seu perfil nas redes sociais, o homem aparece em fotos com vários militares, inclusive na Assembleia Legislativa, onde recebeu uma homenagem.

O processo tramita em sigilo e, em decorrência disto, ainda não há informações sobre detalhes das investigações, como a motivação do crime, qual a participação de cada um dos cinco detidos no assassinato e os nomes das pessoas presas.

O Ministério Público Estadual informou que não se manifestaria sobre o assunto. Já a PM afirmou que essas informações não podem ser fornecidas pela instituição em razão do sigilo judicial.

Operação policial realizada nesta sexta-feira (13)
Operação policial realizada nesta sexta-feira (13): viaturas da Polícia Militar na delegacia de Vila Velha. (Ricardo Medeiros)

A reportagem de A Gazeta conversou com os advogados dos dois suspeitos, que afirmaram que contra ambos havia mandados de prisão temporária em aberto. Segundo eles, o suspeito de 25 anos trabalha em uma farmácia, enquanto o de 38 atua como vigia. Os nomes dos envolvidos, porém, não foram divulgados.

Segundo a Polícia Militar, a operação policial é decorrente de investigação conduzida pela 14ª Promotoria de Justiça Criminal de Vitória com apoio do Gaeco-MPES e em conjunto com a corporação, no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. "Demais informações não podem ser fornecidas por esta instituição em razão de sigilo judicial", informou, em nota.

Polícia Civil, por sua vez destacou que duas pessoas com mandado de prisão em aberto foram conduzidas à Delegacia Regional de Vila Velha e o procedimento se encontra em andamento.

"As investigações são conduzidas pelo Ministério Público do Espírito Santo, de modo que informações complementares devem ser solicitadas ao órgão", finalizou a nota. 

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