Publicado em 27 de junho de 2022 às 14:20
A Justiça manteve a prisão preventiva do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, acusado de ter estuprado e matado o filho Joaquim Alves e o enteado Kauã Butkwoiski, em Linhares, na Região Norte do Espírito Santo, há cerca de quatro anos. A decisão foi publicada na última quinta-feira (23) e determinou que ele fique atrás das grades até o julgamento.
No documento, o juiz Tiago Fávaro Camata, da 1ª Vara Criminal de Linhares, argumentou que a prisão de Georgeval é importante para garantir a ordem pública e o bom andamento do processo. O magistrado também determinou o início das providências para que o júri popular seja feito para julgar o réu.
As crianças foram mortas no dia 21 de abril de 2018, na residência onde moravam, no Centro de Linhares. Segundo a Polícia Civil, elas sofreram abuso sexual e estavam vivas, desacordadas em uma cama, antes de um incêndio criminoso matá-las. Na casa com elas estava Georgeval Alves Gonçalves, acusado do crime.
O ex-pastor era pai de Joaquim Alves, de três anos, e padrasto de Kauã Salles Butkovsky, de seis anos — filho do primeiro casamento de Juliana Pereira Sales Alves com o empresário Rainy Butkovsky. Juliana teve outro filho com Georgeval, além de Joaquim.
A morte de Kauã e Joaquim
Georgeval foi detido durante as investigações. Em maio de 2019, por decisão do juiz André Bijos Dadalto, da Primeira Vara Criminal de Linhares, ele foi pronunciado — decisão que o encaminhou para o Tribunal do Júri — por homicídio duplamente qualificado, estupro de vulneráveis e tortura.
Após essa decisão, recursos foram apresentados pelos advogados de defesa e analisados pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A data do julgamento ainda não foi marcada.
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