Publicado em 5 de outubro de 2020 às 12:16
As características do ataque a um carro no Centro de Vitória mostram que o crime foi premeditado. Além do veículo ter sido perseguido, mais de 40 disparos foram realizados em direção ao carro onde as vítimas estavam, de acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Alexandre Ramalho. >
As investigações apontam que o ataque é resultado de uma briga ligada ao tráfico de drogas de duas comunidades da região: o Moscoso e o Cabral. As vítimas são do Moscoso e voltavam da Praia da Costa, em Vila Velha, quando o veículo conduzido por um motorista de aplicativo foi fuzilado em plena tarde de domingo (4). As informações iniciais dão conta de que o motorista dirige para aplicativos, mas que, neste caso, estaria em uma corrida particular, retornando com os passageiros da praia. >
"Estamos percebendo uma escalada violenta relacionada ao tráfico de entorpecentes. Os indícios apontam para a questão do tráfico de entorpecentes, visto as características. Foram mais de 40 disparos realizados", relata Ramalho.>
A Polícia Civil identificou as vítimas do ataque. Adriano Ferreira do Amaral, de 39 anos, é o motorista de aplicativo e morreu na hora. Já o nome do passageiro que faleceu no hospital é Kelvin Filgueiras da Silva, de 28 anos. Outras duas pessoas ficaram feridas e um jovem conseguiu sair ileso.>
>
Um dos sobreviventes, que estava no banco da frente do veículo, contou aos policiais que os passageiros passaram a noite na Rua da Lama, em Vitória, e, ainda na manhã de domingo, foram à Praia da Costa, em Vila Velha, onde ficaram bebendo até as 16h. Quando os passageiros voltavam para casa com o motorista de aplicativo, o veículo foi fuzilado no Centro de Vitória. Para os investigadores, o crime foi premeditado e os bandidos sabiam que as vítimas estavam na praia. >
A Polícia Civil diz que o motorista era amigo dos passageiros e fazia uma corrida particular para os jovens, mas, preliminarmente, não aponta uma ligação dele com o tráfico de drogas. Câmeras de videomonitoramento flagraram, de longe, a ação dos criminosos. As imagens já estão com a Polícia Civil e ainda não foram divulgadas.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta