> >
Alunos das escolas de Aracruz relatam desespero durante ataque; veja vídeo

Alunos das escolas de Aracruz relatam desespero durante ataque; veja vídeo

Atirador entrou em colégio particular de Coqueiral de Aracruz depois de ter efetuado disparos na Escola Estadual Primo Bitti, no mesmo bairro

Publicado em 25 de novembro de 2022 às 19:00

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Alunos das escolas invadidas pelo atirador de 16 anos, na manhã desta sexta-feira (25), em Aracruz, Norte do Espírito Santo, relataram que, quando ouviram os disparos, estavam na hora do intervalo e que, nesse momento, houve muita correria e desespero.

O atirador entrou no Centro Educacional Praia de Coqueiral depois de ter efetuado disparos na Escola Estadual Primo Bitti, ambas no bairro Coqueiral de Aracruz.

O aluno do 2º ano do ensino médio G. L., 16, relata que estava na sala de aula, no segundo andar da unidade particular, com outras três pessoas, estudando para uma prova que ocorreria em seguida, quando o atirador entrou na escola. 

G. diz que ouviu dois tiros e que, ao sair da sala, viu o criminoso efetuando o terceiro disparo, já no segundo andar. Ele e os colegas correram e ficaram abrigados em uma área de academia.

Alunos de escola atacada em Aracruz
Alunas de escola atacada em Aracruz contam como escaparam de ataque. (Fernando Madeira)

“Foi muito desespero e correria. É uma situação horrível não saber se seus amigos estão vivos”, conta.

Já as estudantes L. L. e S. C., ambas de 17 anos, estavam no pátio e contam que o atirador entrou na escola no final do recreio.

L. lembra que, no início, achou que era brincadeira, por isso só correu depois que viu as crianças menores correndo. Todos foram para a parte de trás da escola e ficaram abaixadas. Depois, sua mãe, que trabalha na unidade, levou os estudantes para fora da escola por um portão pelos fundos.

“Foi assustador, não sei se vou ter condições de voltar para a escola”, frisa S.. Ela relata que, na correria para sair do local, acabou ajudando as crianças menores que estavam ainda mais desesperadas e chorando muito. O colégio atende crianças do ensino infantil até o ensino médio.

“Não sei se eu volto”, diz aluno da Primo Bitti

Y. J., de 16 anos, é aluno da Escola Primo Bitti e estava no refeitório no momento do ataque. Ele conta que os estudantes estavam no intervalo quando escutaram o barulho dos tiros.

Nessa hora, começou a correria e, com mais dez colegas, eles pularam o muro para fugir do atirador. “Nós pulamos o muro e fomos direto para o Batalhão (de polícia). Outras pessoas pularam do segundo andar. Não sei se volto para a escola”, afirma.

Yuri de Jesus, aluno da escola Primo Bitti
Aluno da escola Primo Bitti relata clima de medo na hora do tiroteio. (Fernando Madeira)

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais