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Promotor cita até sexo explícito em bloco clandestino na Praia do Canto

Promotor cita até sexo explícito em bloco clandestino na Praia do Canto

Durante evento no último final de semana, moradores e comerciantes flagraram cenas de sexo e de venda e consumo de drogas, segundo o promotor de Justiça da área de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Lemos

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 19:50

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Ruas da Praia do Canto,e Vitória, ficaram cheias de lixo após bloco clandestino. (Internauta)

A festa do bloco clandestino do último final de semana na Praia do Canto, em Vitória, provocou muito mais do que transtornos na região. Cenas de sexo explícito e comércio intenso de drogas foram flagrados e casos foram relatados em reunião na tarde desta quarta-feira (5), na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na Capital.

O promotor de Justiça da área de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Lemos, tomou conhecimento da situação e destacou que o encontro – que reuniu ainda representantes da Polícia Militar, da Prefeitura de Vitória, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), de moradores e comerciantes do bairro – serviu para debater estratégias para que o quadro não se repita.

"Com o movimento crescendo, que nem podemos chamar de bloco de pré-carnaval, os bares tiveram que fechar as portas. E os funcionários que ficaram por lá, monitorando, presenciaram a prática de sexo na frente dos estabelecimentos e muito uso de droga. Aliás, essa é uma característica desse tipo de evento: as pessoas bebem demais e fazem sexo explícito, consomem drogas", aponta Lemos.

Para o promotor, inclusive, há traficantes que incentivam a realização dessas festas clandestinas para a comercialização de drogas.

Questionado se havia recebido imagens com a prática sexual, Lemos afirma que as testemunhas se sentiram constrangidas em registrar a situação em vídeo.

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Uma comerciante da região foi uma das que flagraram a situação: “Umas meninas bonitas enchendo a cara e, depois, chegavam uns caras, começavam a pegar nos peitos, a agarrar, a fazer sexo ali mesmo. Fui embora chorando”, relembra. 

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