Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 20:20
Mesmo com o quiosque interditado na manhã desta quinta-feira (02), Bruno Vitalino retirou os cartazes de interdição que haviam sido colocados pela fiscalização municipal, segundo a Prefeitura de Vila Velha. Os fiscais tiveram que voltar ao local três vezes para colocar os cartazes novamente. Vitalino nega que tenha desrespeitado a interdição.>
O Quiosque do Vitalino, que fica na Praia de Itaparica, é apontado como palco de uma explosão de fogos que deixou pelo menos oito pessoas feridas na virada do ano. O local não possuía autorização para realizar o show pirotécnico e o proprietário, Bruno Vitalino, foi multado em R$ 6,5 mil pela Prefeitura. Apesar disso, ele nega que tenha contratado qualquer serviço de fogos.>
Na manhã desta quinta-feira (02), fiscais da Prefeitura de Vila Velha foram até o quiosque para interditá-lo. Cartazes de interdição foram fixados no quiosque. Contudo, segundo o coordenador da fiscalização de posturas, Edmar Barbosa Júnior, eles foram retirados por Vitalino. Fiscais tiveram que retornar ao local, por três vezes, para colocar os cartazes de volta. >
Edmar Barbosa
Coordenador de fiscalizaçãoApesar disso, Bruno Vitalino nega que retirou os cartazes ou que alguém tenha feito isso. Por mensagem, ele disse que a informação dada pela Prefeitura está errada. >
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Segundo a fiscalização, o local foi interditado por questões de segurança até que a investigação administrativa, instaurada pela Prefeitura, seja concluída.>
Edmar Barbosa
Coordenador de fiscalizaçãoJuntamente com a interdição, fiscais multaram novamente o proprietário do quiosque. A nova multa, no valor de R$ 3,5 mil, é referente a realização de um evento sem autorização. "A autorização que ele nos pediu foi para instalação de uma tenda. Ele não pediu para realizar um evento como o que ele fez. Qualquer evento precisa ser autorizado pela Prefeitura. Quando isso é desrespeitado, o dono da festa é multado em R$ 3,5 mil, e foi isso que aconteceu", finalizou. >
A Polícia Civil abriu investigação para apurar o caso. A ocorrência está sob responsabilidade do 7º Distrito Policial, em Santa Inês, no mesmo município. Investigadores coletam provas e depoimentos que podem ajudar a desvendar o que aconteceu e responsabilizar os culpados. >
Questionada se alguma vítima já havia procurado à polícia, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que só tem como verificar o registro caso a reportagem possua o número do Boletim de Ocorrência. >
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