Publicado em 1 de janeiro de 2020 às 15:14
A explosão de fogos de artifício durante a virada de ano na última terça-feira (31) não foi a primeira polêmica envolvendo o Quiosque do Vitalino, na Praia de Itaparica, em Vila Velha. A Prefeitura de Vila Velha multou o estabelecimento após o acidente, mas o dono do quiosque, Bruno Vitalino, nega ter contratado show de pirotecnia. >
Em janeiro de 2018, Vitalino foi um dos responsáveis pelo Orla Folia, uma espécie de micareta na orla de Itaparica. O evento previa a apresentação da banda Araketu, que não apareceu. Isso teria irritado foliões, que entraram em confronto com a Polícia Militar. >
Na época, apesar de a Prefeitura de Vila Velha ter autorizado a realização do show, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e a Polícia Militar foram contrários à liberação do evento. O MP entendeu que não era crível que o bem de uso comum do povo venha a ser privatizado para atender a um determinado interesse econômico em detrimento da coletividade e ingressou com uma ação pedindo o cancelamento do evento, o que não foi atendido pela Justiça.>
Confusão no Orla Folia em 2018
A confusão durante o Orla Folia começou quando foi anunciado que a banda Araketu não iria se apresentar. A banda alegou que não teve acerto com o contratante e nem havia recebido nenhum depósito feito em sua conta. Vitalino contestou a banda e disse que o depósito foi realizado. O próprio empresário disse que cerca de 150 mil pessoas compareceram à Avenida Estudante José Júlio de Souza, na Orla de Itaparica.>
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De acordo com a Polícia Militar, ao saber que o Araketu não iria tocar, os populares jogaram pedras e garrafas contra viaturas que estavam no local e a polícia usou bombas de gás e balas de borracha na tentativa de conter a confusão.>
Em entrevista ao jornal A Gazeta, Bruno afirmou, na época, que a confusão não foi iniciada pelos foliões. Uma moradora de um prédio na orla atirou uma garrafa lá de cima em um dos foliões. A PM julgou que era uma briga e iniciou a ação, disse a época.>
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