Com a aceitação da proposta de reajuste do Governo do Estado, os policiais militares, civis e os bombeiros militares vivem a expectativa da efetivação dos valores percentuais apresentados durante as assembleias de classe realizadas nessa quinta-feira (05) em Vitória e na Serra.
A pedido de A Gazeta, o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES), Vaner Correa, calculou o valor estimado de quanto os policiais militares deverão receber de salário até o dezembro de 2022, data quando serão aplicados todos os índices acordados.
O governo estadual ofereceu o reajuste real em três parcelas de 4% sendo que a primeira será aplicada já este mês, outra em julho de 2021 e a última em julho de 2022. O maior reajuste será aplicado aos soldados. Além do ganho real de 12% (de 2020 a 2022), eles terão o equivalente a 3,5% de Revisão Geral Anual (inflação) em dezembro de cada ano, e ainda a inclusão de duas Gratificações de Serviço Extra (GSE). De acordo com o economista, o impacto salarial da GSE gira em torno de 4,85%.
A Secretaria de Estado de Gestão de Recursos Humanos (Seger) informou que a tabela com as projeções de subsídios ainda não está finalizada. Segundo a secretaria, o documento está sendo preparado para então ser encaminhado à Assembleia Legislativa.
O Governo do Estado informou que o impacto do reajuste para os servidores da área da segurança pública equivale a R$ 600 milhões por ano, a partir de 2023, quando já estarão aplicados os valores previstos. A reportagem de A Gazeta questionou sobre o impacto nos anos de 2020, 2021 e 2022, no entanto, a Secretaria de Estado de Governo informou que não possui esse dado.
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