Publicado em 7 de abril de 2020 às 09:51
O coronel Douglas Caus é o novo comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES). Ele substitui no cargo o coronel Márcio Eugênio Sartório, demitido na manhã desta terça-feira (7) pelo governador Renato Casagrande (PSB).>
Caus foi escolhido por Casagrande em acordo com o novo secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Ramalho. Nomeado nesta terça-feira, Ramalho assume o comando da secretaria no lugar do delegado da Polícia Federal Roberto Sá.>
A escolha de Caus foi oficialmente anunciada nesta terça-feira, pela assessoria de imprensa do governador.>
Caus estava à frente do Hospital da Polícia Militar (HPM). No governo passado, de Paulo Hartung, ele foi diretor de Inteligência da PMES, sob comando do coronel Nylton Rodrigues.>
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Representante da turma de aspirantes de 1991, Caus é um dos coronéis mais antigos na ativa e tem o respeito da categoria. Nos bastidores da cúpula da PMES, havia certo desconforto pelo fato de a corporação vir sendo comandada, desde o início do governo Casagrande, por coronéis mais jovens e ingressos depois na instituição: Moacir Leonardo Barreto (de janeiro a novembro de 2019) e Márcio Eugênio Sartório (de novembro até esta terça-feira). >
Coronéis ouvidos por A Gazeta definem o novo comandante-geral da PMES como um homem agregador, afeito ao diálogo e com grande capacidade de argumentação e de convencimento. Também o definem como alguém humano, sem uma visão de que os problemas da segurança se resolvem com tiro, porrada e bomba.>
Por outro lado, num momento em que o governo espera uma PM mais presente e ativa nas ruas, o novo comandante-geral também tem, segundo as fontes ouvidas por A Gazeta, um perfil arrojado, de quem vai para a rua pessoalmente, se necessário. >
Caus foi um dos primeiros pilotos de aeronaves da PMES. Um coronel relata que, quando pilotava helicópteros, em patentes inferiores, ele não hesitava em aproximar a aeronave do solo durante perseguições a criminosos. >
"Excelente oficial. Inteligente, estratégico e firme em suas convicções. Faz o que é certo, começando por cumprir a lei", avalia um coronel da reserva que trabalhou de perto com o novo comandante.>
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