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Publicado em 22 de agosto de 2024 às 19:49
Despontando no cenário de inovação no país, o Espírito Santo se destaca quando o assunto é investimento recebido por startups. No ano de 2023, o Estado contava com 134 startups ativas, na 13ª colocação em número de empresas desse perfil no Brasil.>
O volume de investimento recebido no ano passado chegou a US$ 8,3 milhões, o equivalente a R$ 46 milhões na cotação atual. Na mediana, os aportes ficam em US$ 120 mil, R$ 670 mil na moeda brasileira. Esse foi o resultado de 30 rodadas de investimentos ou premiações (grants) e três fusões ou aquisições.>
É O NÚMERO DE STARTUPS NO ESPÍRITO SANTO
As informações são do estudo "Mapeamento dos investimentos em startups do Espírito Santo", feito pela EDP em parceria com a Sling Hub. Esse levantamento complementa um estudo apresentado no ano passado, que mapeou os ecossistemas de inovação no Espírito Santo.>
Marinnah Dias, consultora de Inovação da EDP, destaca que, ao analisar o volume de investimentos, o Espírito Santo está melhor posicionado entre os Estados, na 12ª colocação. E compara ainda a situação local frente a Pernambuco, que tem o dobro de startups, mas volume de investimento semelhante. >
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"Quando olho os aportes em startups capixabas comparando isso desde 2021, e o volume abordado em startups capixabas, o número quadriplicou de 2021 para 2023. Em volume aportado, cresceu acima de 80%. E é uma curva que tende a crescer porque é um ecossistema que tem um potencial muito grande", afirma.>
Rafaella Fatureto, gestora de Inovação da EDP na América do Sul, pontua que o levantamento mostra que os investimentos cresceram nos últimos anos no Espírito Santo, ao contrário do que aconteceu no país, que teve declínio das rodadas de investimentos. >
Para ela, é um indicativo que as ações para fomentar o ecossistema têm tido seu resultado e mostram o poder do ecossistema capixaba.>
Rafaella Fatureto detalha ainda que o mapeamento das startups também mostra que existe uma concentração muito grande de Edtechs no Estado, além de destacar o crescimento das retailtechs. >
"Desde o primeiro mapeamento a gente identificou que existe mesmo um celeiro bastante importante para startups de educação. O que a gente imagina é que com todo o amadurecimento também do ecossistema das políticas que têm sido feitas aqui no Estado de colaboração entre os agentes, esse cenário também começa a mudar e a refletir a atividade econômica do Estado, começando a alavancar outros tipos de startups que consigam trazer soluções aderentes aos desafios das grandes corporações", frisa Rafaella.>
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