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Publicado em 14 de maio de 2021 às 17:53
Quinze startups de todo o Brasil receberão bolsas de até R$ 30 mil para testar soluções tecnológicas para problemas da administração pública no Espírito Santo. Elas foram selecionadas pelo programa Pitch Gov ES entre mais de 440 inscritas. O anúncio das vencedoras foi feito na tarde desta sexta-feira (14) pelo governador Renato Casagrande. >
O objetivo é promover o uso de ferramentas de tecnologia para reduzir a burocracia ou solucionar gargalos na prestação de serviços à sociedade capixaba. >
O secretário estadual de Gestão e Recursos Humanos, Marcelo Calmon, explicou que foram disponibilizados 16 “desafios” de diversas áreas do governo, como Saúde, Educação e Mobilidade, para que as startups propusessem soluções. Entre as que se inscreveram, uma banca selecionou 45, sendo 10 capixabas. >
“As 45 participaram de um pitch - apresentação da ideia do projeto em cinco minutos - e foram avaliadas por uma banca, com participação da Associação Brasileira de Startups e de representantes das secretarias que propuseram os desafios. Assim, foram selecionados os finalistas que terão a disposição, por meio do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec), R$ 480 mil. Cada uma poderá dispor de até R$ 30 mil para apoio à fase de teste”, disse. >
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A quantidade exata que cada startup deve receber dependerá do plano de testes que ela apresentar. Assim, a empresa terá de seis meses a um ano para fazer os testes. Ao final desse período, a pasta que propôs o desafio pode escolher contratar efetivamente aquela solução ou não.>
"Para além da possibilidade de contratação e implementação pelos órgãos envolvidos, essa validação já tem grande valor para as empresas, pois torna a solução palpável e abre caminhos para a contratação por outros entes federados”, ressaltou Calmon.>
O governador Renato Casagrande avaliou que a iniciativa contribui para a competitividade do Estado e também para melhorar o serviço que o governo presta ao cidadão. >
“Primeiro que a gente pode identificar aquilo que nós precisamos, o que é prioridade nos órgãos da administração pública. Segundo, que a gente lançou esse desafio para buscar solução. Vemos que empresas estão se colocando como facilitadoras ou que apresentam soluções para essas perguntas que nós estamos fazendo”, afirmou. >
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