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Vítima que se declarou indígena não morava em aldeia de Aracruz, diz Sesa

Vítima que se declarou indígena não morava em aldeia de Aracruz, diz Sesa

Óbito por coronavírus aconteceu no último dia de abril, conforme painel do Estado; município não confirma informação e diz que só há três casos entre indígenas da cidade

Publicado em 24 de maio de 2020 às 12:10

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Vista aérea de Aracruz: embora se declarasse indígena, vítima da Covid-19 morava no perímetro urbano Crédito: Prefeitura de Aracruz

A primeira morte entre indígenas causada pelo novo coronavírus no Espírito Santo se trata de um homem que se autodeclarava índio, mas que não morava em uma aldeia. As informações foram passadas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), após ser acionada por A Gazeta, neste sábado (23).

O óbito aconteceu no último dia 30 de abril, na cidade de Aracruz, no litoral norte do Estado. A vítima morava no bairro Vila Rica, que fica no perímetro urbano do município, próximo ao Centro. Segundo informações disponibilizadas pelo Governo do Espírito Santo, por meio do Painel Covid-19,  o homem se enquadrava na faixa etária de 40 a 49 anos de idade e não apresentava qualquer comorbidade.

"Mediante investigação realizada pelas vigilâncias municipal e estadual, verificou-se que o paciente se declarava indígena. Entretanto, segundo investigação, ele não era aldeado"

Secretaria Estadual de Saúde

Por meio de nota

Embora a nota da Secretaria Estadual de Saúde cite o trabalho feito pela vigilância municipal, a Prefeitura de Aracruz não confirmou tal informação, ao ser acionada neste domingo (24), pela equipe de reportagem, e reforçou que há apenas três casos confirmados de Covid-19 entre indígenas da cidade.

Os três enfermos são da Aldeia Pau Brasil: um idoso, uma idosa e a filha dela, de 36 anos. Com exceção da mulher de 64 anos, que chegou a ser internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI), eles apresentaram um quadro leve da doença. Atualmente, todos já são considerados curados pela Secretaria Municipal de Saúde.

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