Publicado em 23 de maio de 2020 às 12:40
Um relatório apresentado pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) indica que 39 idosos foram contaminados pela Covid-19 em instituições de acolhimento de idosos de seis municípios capixabas. O documento tem como base fiscalização realizada duas vezes por semana em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) do Estado. >
As instituições estão localizadas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, São Mateus, Aracruz e Alfredo Chaves. Do total de infectados, foram registrados 12 óbitos, nos municípios de Vitória (7), Vila Velha (3), Aracruz (1) e Alfredo Chaves (1). Já o total de funcionários contaminados nas instituições chega a 46, nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, São Mateus, Aracruz e Marataízes. >
Além do acompanhamento, o MPES informou que adotou providências visando a resguardar a saúde dos residentes, funcionários e familiares, nos municípios onde os casos foram confirmados.>
O levantamento realizado pelo MPES indicou contaminação pelo novo coronavírus entre os idosos residentes em instituições nos seguintes municípios:>
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Casos de contaminação pelo novo coronavírus entre os funcionários: >
De acordo com o MPES, as fiscalizações são realizadas duas vezes por semana, às segundas e quintas-feiras, por meio de um formulário eletrônico desenvolvido pelo órgão e enviado às instituições. O objetivo é garantir a adoção de todas as medidas estabelecidas de prevenção e controle da Covid-19 e, ainda, garantir a oferta da assistência à saúde da pessoa idosa residente em instituições. >
Ainda segundo o Ministério Público, o acompanhamento de casos suspeitos e confirmados de infecção pelo novo coronavírus permite a notificação ao gestor estadual e municipal, que têm a responsabilidade de execução de políticas públicas. O acompanhamento semanal permite apurar as responsabilidades dos dirigentes das instituições prestadoras do atendimento. Caso comprovada a prática de ato praticado em detrimento do idoso, os dirigentes deverão responder inclusive judicialmente. >
Acionada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ainda não confirmou os números relatados pelo MPES.>
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