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Últimos hóspedes testam negativo para Covid e podem deixar hotel em Vitória

Últimos hóspedes testam negativo para Covid e podem deixar hotel em Vitória

Apenas o marinheiro mecânico oriundo da Índia permanece isolado por  ter sido diagnosticado com a doença; Saúde investiga se caso é de cepa indiana

Publicado em 1 de junho de 2021 às 11:10

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Hotel em Vitória foi fechado por causa de hóspede que veio da Índia e testou positivo para a Covid-19
Hotel em Vitória aguarda autorização para poder reabrir reservas para novos hóspedes. (Caique Verli)
Aline Nunes
Repórter de Cotidiano / [email protected]

As 11 pessoas - sete funcionários e quatro hóspedes - que ainda aguardavam o resultado do segundo teste para a Covid-19 no hotel Nobile Suites Diamond, em Jardim Camburi, Vitória, tiveram a confirmação de que não foram infectadas pelo Sars-Cov-2 (coronavírus) e estão autorizadas pela vigilância sanitária, a partir desta terça-feira (1º), a deixar o estabelecimento. Elas estavam isoladas após um hóspede - o marinheiro mecânico oriundo da Índia - ser diagnosticado com a doença.

As informações foram passadas pela gerência do hotel. Ao todo, 97 pessoas tiveram que cumprir um período de quarentena até que todos fossem examinados, por duas vezes, e somente tiveram autorização para sair àquelas que testaram negativo na coleta das duas amostras, conforme recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Ainda têm que ficar no estabelecimento o mecânico, por ser um caso positivo, e os outros dois marinheiros que o acompanham (um imediato e o comandante). 

A gerência do hotel informou que, embora autorizados, alguns hóspedes optaram por prorrogar a estadia. Questionada sobre a possibilidade de reabertura para novas reservas, a gerência disse que ainda aguarda autorização da vigilância sanitária. 

ENTENDA O CASO

Com o teste negativo de praticamente todo o grupo que estava no hotel, a atenção fica concentrada no mecânico da Índia porque há uma preocupação de ele estar infectado pelo coronavírus da linhagem B.1.617, popularmente conhecida como cepa indiana - mais contagiosa e contra a qual ainda não se tem conhecimento da eficácia das vacinas disponíveis.

A amostra do exame dele foi encaminhada à Fiocruz, na última sexta-feira (28), para ser realizado o sequenciamento genômico, que vai apontar por qual cepa o indiano foi contaminado. A partir desse resultado, serão apontadas as providências que devem ser tomadas. 

A Sesa foi questionada sobre o retorno da fundação em relação a esse caso, mas ainda não se manifestou. Também não informou sobre a reabertura do hotel. Assim que a secretaria se posicionar, este texto será atualizado.

CHEGADA

Os indianos chegaram ao Estado na semana passada. Segundo uma agência marítima que presta serviço de assessoria às empresas de navegação em território capixaba, os marinheiros foram contratados para trabalhar em um navio que transporta minério de ferro.

O mecânico e o terceiro imediato chegaram de avião na última terça-feira (25), e o comandante por volta de 1 hora de quinta-feira (27). Neste mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comunicou à Sesa sobre a chegada de passageiros da Índia. Equipes locais de vigilância foram até o hotel e submeteram os três a exame. Eles já estavam isolados por protocolos de biossegurança, e um deles, assintomático, testou positivo.

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