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Nome da operação que investigou morte de Milena foi inspirado em Sherlock Holmes

Nome da operação que investigou morte de Milena foi inspirado em Sherlock Holmes

Informação foi dada pelo delegado que conduziu o caso em depoimento no julgamento. Detetive da ficção é conhecido por resolver grandes mistérios e crimes aparentemente impossíveis de se desvendar

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 20:29

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Julgamento dos acusados da morte da médica Milena Gottardi
Julgamento dos acusados da morte da médica Milena Gottardi. (Fernando Madeira)

O nome da operação da Polícia Civil que investigou a morte da médica Milena Gottardi, assassinada em 2017, foi inspirado nas famosas histórias do detetive Sherlock Holmes.

Em depoimento prestado nesta quarta-feira (25) durante o julgamento dos seis réus pelo crime, o delegado Janderson Lube, que presidiu o inquérito que apurou o assassinato, disse que a operação foi batizada de "Conan Doyle".

O nome foi uma homenagem a Arthur Conan Doyle, autor das obras sobre Sherlock Holmes, e foi dado pelo próprio delegado. Ele explicou que é normal batizar as operações policiais e que na época das investigações estava lendo um livro do escritor.

Na capa do relatório de análise da operação, o delegado citou um trecho do livro "Um Estudo em Vermelho", de Conan Doyle: "Na moeda incolor da vida corre o fio vermelho do crime, e o nosso deve consiste em desenredá-lo, isolá-lo e expô-lo, em toda sua extensão".

Sherlock Holmes é um investigador fictício conhecido por resolver grandes mistérios e crimes aparentemente impossíveis de se desvendar. 

Ao longo do depoimento nesta quarta, o delegado tem detalhado toda a investigação sobre a morte de Milena e como chegou ao nome dos seis acusados que sentam nos bancos dos réus. Acompanhe o julgamento em tempo real aqui.

ENTENDA O CASO

A médica Milena Gottardi, 38 anos, foi baleada no dia 14 de setembro de 2017, quando encerrava um plantão no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), em Maruípe, Vitória. Ela havia parado no estacionamento para conversar com uma amiga, quando foi atingida na cabeça.

Socorrida em estado gravíssimo, a médica teve a morte cerebral confirmada às 16h50 de 15 de setembro.

As investigações da Polícia Civil descartaram, já nos primeiros dias, o que aparentava ser um assalto seguido de morte da médica (latrocínio). Naquele momento as suspeitas já eram de um homicídio, com participação de familiares.

Ao liberar o corpo de Milena no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, o ex-policial civil Hilário Frasson teve a arma e o celular apreendidos pela polícia. Ele não foi ao velório e enterro, que aconteceram em Fundão, onde Milena nasceu.

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