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Publicado em 22 de maio de 2025 às 16:29
Dois anos e oito meses depois do crime, o Ministério Público (MPES) informou, nesta semana, após ser procurado por A Gazeta, que "há indícios de possível crime de mando" no assassinato da médica veterinária Caroline Fabris Taufner, de 37 anos, em Santa Teresa, na Região Serrana do Espírito Santo. >
A mulher foi baleada enquanto dirigia, e o carro que ela conduzia capotou, em 5 de setembro de 2022. Inicialmente, o caso foi registrado como morte decorrente de um acidente de trânsito, mas, quando o corpo chegou ao Instituto Médico Legal (IML) em Vitória, o médico legista encontrou duas marcas de tiros no corpo da vítima, indicando homicídio como causa.>
O Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Santa Teresa, informou que "as investigações seguem em curso e ainda não foram concluídas". Detalhou que "foi designado um delegado especial para o caso, e o MP requisitou (à Polícia Civil) providências complementares. Há indícios de possível crime de mando, mas a elucidação completa ainda depende de novas diligências", disse o MPES, por nota. O órgão informou ainda que "acompanha atentamente o caso e reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos".>
A Polícia Civil, que toca a investigação desde o dia do crime, informou apenas que o caso "está sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, em conjunto com o Centro Integrado de Análise Telemática (Ciat) Norte, sob segredo de Justiça". Tanto a Polícia Civil quanto o MPES não explicaram por que a investigação foi retirada da alçada da delegacia de Santa Teresa, nem se o fato de a apuração estar emperrada há quase três anos tem ou não ligação com isso.>
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