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Covid-19: quase 90% dos leitos de UTI para crianças estão ocupados no ES

Covid-19: quase 90% dos leitos de UTI para crianças estão ocupados no ES

Secretaria de Saúde alertou para aumento das internações entre os pequenos, cuja idade não foi abrangida no retorno das aulas presenciais no Estado

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 17:04- Atualizado há 3 anos

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Crianças infectadas podem transmitir o novo coronavírus mesmo que nunca tenham apresentado sintomas
Número de internações de crianças com menos de cinco anos de idade preocupa a Sesa. (Ketut Subiyanto/ Pexels)

Praticamente 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantis do Espírito Santo destinados ao tratamento da Covid-19 estão com crianças infectadas pelo novo coronavírus. O dado foi revelado durante uma coletiva de imprensa on-line realizada na tarde desta segunda-feira (4), pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

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Nós temos quase 90% de ocupação nas UTIs infantis, mas temos uma margem de ampliação de leitos importante, que podem ser rapidamente revertidos

Nésio Fernandes
Secretário de Saúde do Espírito Santo
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O alto índice de ocupação, em consequência do aumento de casos entre as crianças mais novas, foi especialmente destacado pelo subsecretário de vigilância em saúde do Estado, Luiz Carlos Reblin."As crianças pequenas não voltaram às aulas, são crianças pequenas em que as escolas, para esse grupo etário, não retornaram. É preocupante", afirmou.

Covid-19 - quase 90 por cento dos leitos de UTI para crianças estão ocupados no ES

Como citado por Reblin, meninos e meninas com menos de cinco anos de idade fazem parte do grupo de risco para a Covid-19 e, por terem maiores chances de desenvolver um quadro grave da doença, não voltaram às aulas presenciais, como as demais faixas etárias, cuja retomada foi autorizada em outubro do ano passado no Estado. 

No detalhamento, o secretário não disse quantos são os leitos que ainda podem ser destinados ao atendimento de crianças com Covid-19 ou com suspeita de outras doenças respiratórias infectocontagiosas. A reportagem de A Gazeta demandou a Sesa a respeito desse número e aguarda o retorno.

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