Publicado em 5 de setembro de 2020 às 15:48
O Plano de Retomada das Aulas Presenciais para a Educação Básica nas escolas da Rede Estadual prevê que alunos e professores do grupo de risco podem permanecer em atividades remotas, fora do ambiente escolar. A medida visa proteger o público mais vulnerável à contaminação do novo coronavírus. Na classificação da Secretaria de Estado de Educação (Sedu), além de idosos e pessoas com comorbidades, são consideradas como grupo de risco crianças menores de 5 anos. >
Após quase seis meses de suspensão das aulas presenciais, o governo do Estado já anunciou que as atividades escolares nas instituições de ensino superior poderão ser retomadas a partir do dia 14 de setembro. No ensino médio, há uma expectativa de retorno em outubro. Já no ensino infantil ainda não há previsão.>
O documento está disponível para consulta pública no site da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). A população tem até o dia 14 de setembro para manifestar opiniões. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os trabalhos presenciais estão suspensos até o dia 30 deste mês. >
Nele, o governo propõe um regime de revezamento, de forma gradual e em etapas, contando que a volta às aulas nas escolas públicas da rede estadual seja retomada com turmas divididas com 50% de alunos de forma presencial e a outra metade em estudos não presenciais, de forma remota.>
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O documento informa que os estudantes pertencentes a grupos de risco, que apresentem laudo de comorbidade, fiquem em casa. Da mesma forma, permanecem afastados os casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Se identificado, o aluno será colocado em quarentena. Neste caso, o governo garante que não haverá prejuízo à frequência escolar e ao processo educativo.>
Vitor de Angelo
Secretário de Estado da EducaçãoO Plano explica que os alunos submetidos às atividades remotas terão acesso às Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP) e dos recursos disponibilizados pelo Programa Escolar. A Sedu também vai avaliar pedidos das famílias do estudantes que não compõem grupo de risco, mas que optarem por permanecer realizados atividades domiciliares.>
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Assim como os estudantes, servidores da rede pública estadual que pertencem ao grupo de risco para a Covid-19 também poderão trabalhar com atividades remotas. O Plano de Retomada informa que o servidor deverá manifestar, formalmente, o interesse em trabalhar nessa modalidade. >
Os modelos de formulários e os procedimentos estão disponíveis no Espaço RH do Portal do Servidor. Não há exigência de comprovação do estado de gravidez ou lactação. Para isso, a candidata deve apenas apresentar um requerimento para submissão ao trabalho remoto.>
Já em relação aos servidores com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, com comorbidade ou portadores de doenças respiratórias crônicas ou comprometedoras de imunidade, deverá ser apresentado laudo médico em anexo ao requerimento, informa o documento.>
As horas de trabalho dos professores com comorbidades serão realizadas a partir do acompanhamento de Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP) para as turmas de sua responsabilidade. A Sedu informa que ainda não decidiu se haverá contratação de novos profissionais para substituir aqueles escalados para atuarem de casa.>
A Avaliação Diagnóstica foi elaborada pela Sedu, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), e tem como base os documentos curriculares da rede pública estadual.>
De acordo com o secretário, duas avaliações foram feitas de forma online. O procedimento serviu para apontar o que os alunos aprenderam em 2019 e também durante as atividades remotas deste ano. O resultado vai nortear o planejamento dos professores. >
Os alunos que ainda não foram submetidos às provas vão participar do processo de forma presencial, quando as aulas foram autorizadas pelo governo do Estado. Identificados os grupos, a Sedu vai definir estratégias de intervenções pedagógicas de recuperação, reforço e de aprofundamento de conteúdos.>
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