"Uma de nossas principais atribuições é o combate à corrupção, que mata as pessoas de forma lenta", afirmou o delegado Eugênio Coutinho Ricas ao assumir o posto de superintendente da Polícia Federal (PF) do Espírito Santo. A posse aconteceu na manhã desta quarta-feira (4), em uma cerimônia restrita a autoridades. A portaria com a designação de Eugênio Ricas para o cargo foi publicada no Diário Oficial da União, em julho deste ano.
A publicação foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Márcio Nunes de Oliveira. O cargo estava vago desde a dispensa do delegado da PF Jairo Souza da Silva, publicada no Diário do dia 7 de junho, com referência a 17 de maio.
Antes de assumir a Superintendência, Ricas exercia o cargo de adido da Polícia Federal nos Estados Unidos e já foi secretário estadual da Justiça e secretário estadual de Controle e Transparência do Espírito Santo. Articulista de A Gazeta, ele escreve análises sobre Segurança Pública.
Durante a cerimônia, Ricas falou da trajetória e destacou ainda sobre a expectativa em atuar com superintendente da PF. “Darei o melhor de mim para manter o padrão de excelência. Para mim, liderar a excepcional equipe de policiais do Espírito Santo é motivo de honra, felicidade e também de muita responsabilidade. Honra porque já tive o privilégio de trabalhar com boa parte dos policiais dessa superintendência da Polícia Federal e sei o que essa equipe tem de trabalho prestado em prol da segurança capixaba. Felicidade e responsabilidade porque tenho uma história de amor com o Espírito Santo”.
Ele também recordou como conheceu o Estado. “Minha história aqui foi propiciada justamente pela Polícia Federal e começou no ano de 2004, quando praticamente iniciava minha carreira na Polícia Federal. No começo de 2004, eu cheguei ao Espírito Santo e imediatamente me apaixonei pelo Estado. Aqui tive a oportunidade de compreender como o trabalho da Polícia Federal realizado nas pontas pode impactar a vida das pessoas”, disse.
O atual superintendente da Polícia Federal falou do trabalho contra criminalidade. “A criminalidade organizada violenta se utiliza de armas de guerra para manutenção dos territórios dominados pelo tráfico, isso demanda uma ação diferenciada por parte das instituições de segurança e da Justiça. Não podemos, como Polícia Federal que somos, nos afastar de nossa maior vocação e, sem dúvida, uma de nossas principais atribuições constitucionais que é o combate ao desvio de recursos públicos, combate a corrupção que mata as pessoas de forma lenta, privando as pessoas de educação de qualidade, atendimento adequado à saúde, mais recursos humanos na segurança”, destacou Ricas.
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