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Criptomoedas e internet das coisas trazem oportunidades para o campo

Criptomoedas e internet das coisas trazem oportunidades para o campo

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, afirma que o desafio do agro é acelerar a inclusão de novas tecnologias. Ele foi palestrou na Tecnoagro 2022, evento promovido pela Rede Gazeta, em Linhares

Publicado em 10 de junho de 2022 às 14:20

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Segundo dia da TecnoAgro, palestra com Arthur Igreja
Segundo dia da TecnoAgro, palestra com Arthur Igreja. (Fernando Madeira)

A pandemia do coronavírus pode ser encarada como um alerta do quanto os temas de inovação e tecnologia estão em alta e são importantes. A afirmação é de Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação que ministrou a palestra "Os impactos da crise mundial para o agronegócio. Desafios e oportunidades", nesta sexta-feira (10) na Tecnoagro 2022, evento promovido pela Rede Gazeta em Linhares, no Norte do Estado.

Na avaliação dele, o desafio do agronegócio é acelerar a inclusão de novas tecnologias nas práticas diárias.

Ele também destaca o avanço da internet das coisas, que cresce 25% ao ano. "O campo não é mais lugar essencialmente de trabalho árduo e trabalho braçal, estamos vendo a oportunidade dos jovens ficarem no campo. Já temos o uso de criptomoedas para fazer transação de café. O mundo está descobrindo o cooperativismo, o associativismo", ressalta.

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Ficou claro que o maior desafio é estar com a cabeça aberta e adotar a tecnologia. Nosso desafio não é antever o futuro. O desafio é estar em 2022 e usar aquilo que já existe em 2022. Isso depende da nossa cabeça

Arthur Igreja
Especialista em tecnologia e inovação
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Antes de citar que a saída “chama-se tecnologia e inovação”, o palestrante citou eventos que impactaram — e ainda impactam — a economia no mundo e como os cenários negativos foram contornados, seja após intervenções do mercado ou dos governos onde as ocorrências foram registradas.

Entre os exemplos, a pandemia da Covid-19 mostrou como o uso das tecnologias podem ser incorporadas ao cotidiano, as crises da bolsa americana, em 1929, e a crise econômica nos Estados Unidos, em 2008. O último grande evento citado é a guerra entre a Rússia e Ucrânia.

“A guerra nos atingiu diretamente por fertilizante e matriz energética na Europa. A Europa precisando de gás no inverno, precisando de petróleo. O Brasil precisando de fertilizante. O que aconteceu? Commodities em alta e não param de subir. Isso teve impacto em combustível. Cai a produção de petróleo. Estados Unidos e Europa deixam de comprar da Rússia. E aí os custos sobem”, pontua.

Arthur Igreja avalia que um dos fatores positivos em relação à fuga da crise econômica é o fato do Brasil, nos últimos 20 anos, ter sido o país que mais evoluiu no agronegócio. “De 1975 até agora, crescemos em pesquisa, financiamento e tecnologia. Isso tem tudo a ver com o aumento de produtividade, novas técnicas, inovação. Tem a ver com adoção de inovação", elenca.

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