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Arthur fala sobre vida difícil: "Dormi na rua, abraçado a uma mala"

Arthur fala sobre vida difícil: "Dormi na rua, abraçado a uma mala"

Em conversa com Caio e Rodolffo no Big Brother Brasil, crossfiteiro capixaba relatou que, quando decidiu tentar a vida em Goiânia, aos 14 anos, foi com a cara e a coragem

Publicado em 28 de março de 2021 às 09:16- Atualizado há 3 anos

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Arthur Picoli, de Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim, conta vida difícil
Arthur Picoli, de Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim, conta vida difícil. (TV Globo/GShow/Reprodução)
Gustavo Cheluje
Repórter do Divirta-se / [email protected]

Amado e odiado na mesma proporção, especialmente após ter uma conturbada relação com Carla Díaz na casa do BBB 21, o capixaba Arthur Picoli abriu o coração com Caio e Rodolffo e resolveu falar de sua adolescência difícil. A conversa aconteceu na madrugada de sábado (27), durante a festa que contou com a participação de Dennis DJ.

A treta começou quando Caio resolveu revelar ao líder da semana que Fiuk estava questionando a atitude do brother de tê-lo escolhido para o espaço VIP. Segundo o fazendeiro goiano, ele não sabia se a decisão havia partido do coração ou se era reflexo da saída de Projota e de Carla Diaz do confinamento. Revoltado, Arthur afirmou ser uma pessoa do bem e contou um pouco de sua história. 

"Aos 14 anos, sai de casa e fui para Goiânia tentar a vida. A primeira noite dormi em um banco, porque o hotel não queria me hospedar. Era menor de idade e não estava emancipado", detalhou o crossfiteiro de Conduru, em Cachoeiro de Itapemirim, dizendo que pegou um ônibus em Venda Nova do Imigrante e resolveu tentar a sorte na capital de Goiás. 

"Dormi na rua, abraçado a uma mala, em frente da rodoviária de Goiânia. Nunca falei isso para o meu pai e a minha mãe. Não quero que meu pai, minha mãe e as minhas irmãs tenham pena de mim", desabafou. 

Arthur, que agora reside no Rio de Janeiro, declarou que passou muitas necessidades quando foi tentar a vida em Goiás. "Fiquei seis meses comendo um prato de comida, eu tinha metade no almoço. Guardava o prato dento de uma mala, em uma cômoda de roupa. Não tinha R$ 0,30 para comprar um pão de queijo", relembra.  

"Meu pai me ligava perguntando se precisava de alguma coisa. Falava que não, pois sempre suportei os meus problemas", relata, dizendo que, enquanto morava em Conduru, distrito de Cachoeiro, fez trabalhos braçais. "Fui servente de pedreiro e em serraria de mármore. Também trabalhei na lavoura de milho e de café, com o meu avô. Peguei 50kg de café para ganhar R$ 9", complementa.

A reportagem de A Gazeta tentou entrar em contato com a família de Arthur, para repercutir sobre sua história de vida. Até o fechamento da matéria, não conseguimos o retorno. 

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