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Centro Cultural Carmélia é tombado como patrimônio de Vitória

Centro Cultural Carmélia é tombado como patrimônio de Vitória

Em decreto publicado nesta terça (11) pela Prefeitura de Vitória, imóvel que entrou na mira na União para virar possível armazém de grãos, como café, é considerado patrimônio histórico e cultural da cidade

Publicado em 12 de agosto de 2020 às 08:55

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Teatro Carmélia vai ser usado para armazenamento de sacos de café.
O Centro Cultural Carmélia, no Centro de Vitória, visto de cima. (Vitor Jubini)

Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, no Centro de Vitória, foi tombado como patrimônio histórico e cultural nesta terça (11), por decreto publicado pela Prefeitura de Vitória (PMV). O documento diz que o local é referência em arquitetura e que retrata um pouco do que restou do histórico industrial do Espírito Santo, já que no passado o espaço serviu como armazém de grãos, como café - uso que, por vontade da União, dona do imóvel, poderia voltar a acontecer. 

Isso porque o órgão federal anunciou que iria requerer a posse do espaço que hoje é sede da TVE, do governo do Estado, para usá-lo para estocar o que atualmente está nos galpões do IBC, em Jardim da Penha. Estes outros imóveis já estão em leilão anunciado pela União e, por isso, precisariam ser desocupados

Centro Cultural Carmélia é tombado como patrimônio de Vitória

No decreto 18.153, que prevê o tombamento do centro cultural, a PMV ainda destaca: "Fica provisoriamente tombado em nível municipal, no grau de proteção integral secundária (GP2), o imóvel localizado à Rua Engenheiro Manoel dos Passos Barros, nº 160, bairro Mário Cypreste, Vitória/ES, com inscrição imobiliária 02.03.041.0305.001 a 002, conhecido como Centro Cultural Carmélia Maria de Souza. [...] o tombamento provisório se equiparará, para todos os efeitos, ao tombamento definitivo até a conclusão dos procedimentos". 

USO DO IMÓVEL

Nas últimas semanas, A Gazeta noticiou que a prefeitura da Capital estudava até mudar o PDU da cidade para impedir que o espaço cultural possa ser usado para armazenamento, como quer a União. No entanto, levantamento mostra que nem PMV, nem governo do Estado procuraram usar o Carmélia por um longo período de tempo, o que motivou o órgão federal a requerer seu uso novamente. 

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