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Publicado em 25 de julho de 2025 às 17:33
71.498. Esse é o número de ligações feitas para o telefone 190, da Polícia Militar, para denúncias de violência doméstica no Espírito Santo em 2024. O dado mostra que esse tipo de ligação aumentou em 13,2% em relação a 2023, quando foram feitas 62.796 chamadas para a polícia. >
Os números são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado quinta-feira (24). O levantamento traz recortes dos mais variados tipos de violência, como homicídios, ameaças, injúria racial e crimes contra o patrimônio.>
Em relação às ligações para o 190 no Espírito Santo, ao todo, foram 2.906.322 chamadas em 2024, um aumento de 2,8% em comparação com as 2.809.492 registradas em 2023.>
No Brasil, no ano passado, o total de ligações para a Polícia Militar foi de 46.581.463. Desse número, 1.067.556 foram por violência doméstica — dois chamados por minuto.>
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Quando são explorados os dados de lesão corporal dolosa em contexto de violência doméstica contra mulheres, o anuário mostra que o Espírito Santo teve 2.552 registros em 2024, 3% a mais em relação aos 2.460 casos do ano anterior.>
Os números ainda revelam que crianças e adolescentes também estão no alvo de agressores no contexto da violência doméstica, ainda que tenha sido registrada uma queda nos casos em comparação com 2023.>
Em 2024, foram três vítimas de 0 a 4 anos; seis de 5 a 9 anos; oito de 10 a 13 anos; 58 de 14 a 17 anos e 137 de 18 a 19 anos. Ou seja, um total de 75 crianças e adolescentes agredidos no Espírito Santo. No ano anterior, foram 146.>
Nacionalmente, o Anuário de Segurança Pública mostra que 35,4% das vítimas de maus-tratos são crianças de 5 a 9 anos, seguidas por 25,9% das de 10 a 13 anos e por 24,2% das crianças de 0 a 4 anos. Já as vítimas de 14 a 17 anos são 14,5% dos alvos no país. Em todas as faixas etárias, a principal relação entre autor e vítima é familiar.>
De 0 a 4 anos, 53,5% das vítimas de maus-tratos são meninas e 46,5%, são meninos; de 5 a 9 anos, o percentual é de 54,5 para meninos e 45,5 para meninas; de 10 a 13 anos, 51,8% são garotas e 48,2% são garotos. Já de 14 a 17 anos, 61,9% das vítimas são do sexo feminino e 38,1%, do sexo masculino. No acumulado, 50,3% das vítimas são meninos e 49,7%, são meninas.>
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